“Segundo dados que me foram passados, desde as últimas rebeliões [no presídio de Roraima] houve a separação das facções nesse presídio. Todos [os mortos naquele presídio] eram ligados à mesma facção, que é o PCC. Dos 33 mortos, três eram estupradores e os demais eram rivais internos que haviam traído os demais. Então, na linguagem popular, trata-se de um acerto de contas interno”, disse o ministro, ao ressaltar o caso é grave. O ministro negou que a situação do presídio do estado tenha saído do controle, mas admitiu se tratar de uma “situação difícil”.
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“Roraima já teve problemas no segundo semestre do ano passado, com 18 mortes em consequência de rebeliões. [No que se refere] à questão de termos rebeliões ou mortes, talvez tenha sido um grande erro cuidar apenas do problema”, disse. Moraes falou sobre as mortes após detalhar o Plano Nacional de Segurança, no Palácio do Planalto.
Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima, o tumulto na unidade começou durante a madrugada. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar entraram no presídio no começo da manhã e a situação já está sob controle. As autoridades estaduais ainda não divulgaram detalhes sobre o ocorrido. As mortes em Roraima ocorrem na mesma semana em que 60 presos foram assassinados em estabelecimentos prisionais do Amazonas.
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