A Mesa Diretora da Câmara rejeitou hoje recurso apresentado pelo presidente do PP, Pedro Corrêa (PE), para anular a votação do plenário que cassou o seu mandato de deputado, no último dia 15 de março. Nesta quarta, o ex-deputado foi à reunião da Mesa defender seu argumento de que a votação, secreta, foi fraudada, pois vários deputados já haviam pego a cédula com o voto antes da abertura das urnas.
O pedido de Corrêa foi rejeitado por quatro votos contra dois. Votaram a favor do presidente do PP os deputados João Caldas (PL-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI) e, contrários, Inocêncio Oliveira (PL-PE), José Thomaz Nono (PFL-AL), Givaldo Carimbão (PSB-AL) e Nilton Capixaba (PTB-RO).
No entendimento da Mesa, o que garante o sigilo das votações de perda de mandato é o envelope colocado na urna de votação. Por isso, são colocadas cédulas com as diferentes opções na cabine – sim, não, branco, abstenção – em número muito maior do que o de deputados.
Corrêa, acusado de envolvimento no mensalão, foi cassado por 261 votos a favor, 166 contra, 16 abstenções e 5 em branco.
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