O acordo que viabilizou a aprovação da Medida Provisória 870, da reforma administrativa do presidente Jair Bolsonaro, na Câmara nesta quinta-feira (23) teve, antes de tudo, a preocupação de não inflamar as manifestações programadas para domingo (26). A articulação foi liderada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que não quis arcar com o ônus de ver caducar a MP.
O que ocorreu foi a retirada do trecho polêmico – limitação das atividades dos auditores da Receita Federal – e, em troca, a promessa de pautar a urgência de uma proposta que regulamenta a profissão. Para isso, porém, Maia fez a oposição e o governo se comprometerem com a não obstrução da sessão, que não chegou a sequer 400 parlamentares presentes, e também com a aceitação um votação simbólica, sem contagem numérica.
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O líder do governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO), chegou a propor à oposição que deixasse passar o texto como estava – proibindo os auditores da Receita Federal de comunicar a órgãos responsáveis crimes financeiros eventualmente encontrados. Afirmou que Bolsonaro vetaria o trecho ao sancionar a MP. Ele falou sobre isso com o líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ) no cafezinho da Câmara minutos antes do início da sessão desta quinta.
O acordo que vigorou no fim, porém, foi o articulado por Maia. Ele considerou que as imagens dele e do Centrão ficariam abaladas se o “jabuti” seguisse na MP. Com o encerramento da sessão de forma abrupta na noite de quarta (22), o grupo começou a ser acusado pelos corredores da Câmara de defender uma “operação abafa” por querer limitar os poderes dos auditores da Receita.
O trecho em questão causou a suspensão da sessão de quarta à noite, quando faltava pouco para encerrar a votação da MP 870. Parte da oposição se uniu a governistas e pediu votação nominal para esse destaque, o que não fazia parte do acordo pré-estabelecido. Antes do início dos trabalhos, o combinado era que apenas o destaque sobre o destino do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Justiça para o da Economia, teria votos abertos. Foi isso que gerou um movimento de revolta por parte do Centrão e levou Maia a encerrar a sessão.
O “jabuti”, colocado na MP pelo relator do texto, o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo no Senado, dizia: “Por fim, quanto à competência dos Auditores-Fiscais da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, promovemos alteração na Lei nº10.593, de 6 de dezembro de 2002 para vedar a investigação de crimes não fiscais, com o objetivo de promover maior segurança jurídica a esse tema e preservar as garantias constitucionais da intimidade do sigilo de dados”.
Caso tivesse sido aprovado, os auditores fiscais não poderiam compartilhar dados, ainda que encontrem irregularidades, “sem ordem judicial, com órgãos ou autoridades a quem é vedado o acesso direto às informações bancárias e fiscais do sujeito passivo”.
Manifestações
Aliados do governo têm convocado atos em defesa do governo, contra o Congresso e o Judiciário. A iniciativa é apoiada inclusive pelos filhos do presidente, Carlos e Eduardo Bolsonaro. A ação gerou brigas internas no PSL e vem dividindo opiniões.
Essa semana, Bolsonaro decidiu não comparecer nas manifestações e orientou a seus ministros que também não participem dos atos. Aliados seus, porém, tem feito questão de reforçar a presença.
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Com tristeza percebo o Congresso em Foco se alinhando à mídia comprada na tentativa de vincular as manifestações programadas para domingo próximo como um simples ato de apoio ao presidente e a um pedido de fechamento do STF, quando os maiores objetivos das manifestações é o combate à corrupção e ao saneamento da economia.
O carro chefe das principais medidas necessárias á consecução desses objetivos está personificado no pacote anticrime do ministro Sergio Moro e na proposta de reforma da previdência do ministro Paulo Guedes.
Dito isso, como aceitar que a mídia possa externar seu apoio à reforma da previdência enquanto deixa em segundo plano o pacote anticrime e tente por todos os meios camuflar a figura do presidente que é sem qualquer sombra de duvida o tutor dessas medidas?
A PRIMEIRA-MINISTRA BRITÂNICA THERESA MAY NÃO RESISTIU A PRESSÃO E PEDIU DEMISSÃO.
Finalmente a primeira-ministra britânica Theresa May pediu demissão, depois de uma última tentativa de aprovar no Parlamento o acordo sobre o Brexit acertado com a União Europeia. Interessante que a mesma pressão o presidente Jair Bolsonaro sofreu aqui no Brasil, mas como ele sangue milico nas veias e uma característica de um militar e resistir a seu inimigo, não conseguiram fazer o presidente Jair Bolsonaro desistir, para o bem do Brasil, até porque, se o presidente Jair Bolsonaro desistisse, iria voltar todas as sujeiras da era petista no poder, ou seja, a corrupções, falcatruas e desvios do dinheiro público, mas mais uma vez o presidente Jair Bolsonaro nos livrou. https://uploads.disquscdn.com/images/e52be700822b8f2fbae5da056e8d0ed4aedfd3446ae8fae12719af991ab469ba.png
Qual o interesse de limitar a ação de um auditor da receita federal ?
Acaso não é esse profissional, representante da Fazenda Nacional que,
como o próprio cargo denomina, audita eventuais irregularidades nos
dados ? Quem perde nesse embate não é o ministro Moro, nem o Presidente.
Perde o Brasil e o povo, como sempre, que não consegue aplicar regras e
dispositivos para acabar com esse câncer da sociedade chamado
corrupção. Deputado não deve votar para o bem-estar de seu partido, para
ter cargo num órgão de orçamento recheado, muito menos a troco de
status. Deve votar por causas nobres que fortaleçam o país e o povo que
os colocou no Congresso. Mas, isso é pura divagação e utopia.
Esse canalha vagabundo pensa que com isso irá arrefecer o ímpeto da população brasileira que presta e tem vergonha na cara. Não iremos sossegar enquanto esse pulha não se mexer para aprovar o projeto do Juiz Moro e o da previdência do Ministro Paulo Guedes.
a situação do centrão ficou muito difícil. agora que a ficha caiu que a força do Bolsonaro nas redes sociais e nas forças armadas é fortíssima
Grande força a desses desgoverno.
Nhonho Kgão!
Não adianta agora querer dar uma de bonzinho…
Vamos mostrar que estamos com o Presidente, por um Brasil sem fisiologismo político!!!!
Só o fisiologismo do presidente e de seus filhos. hehe