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O próprio Maia foi beneficiário, entre fevereiro de 2015 e julho de 2016, com R$ 435.724,32 da verba indenizatória – ressarcimento que a Câmara paga a cada deputado por despesas com aluguel de imóveis, combustível, locação e fretamento de veículos, embarcações e aeronaves, divulgação da atividade política, passagens aéreas, material de informática e de escritório, hospedagem, alimentação e até gastos com assinaturas de publicações.
Para Maia, o benefício é “distorção”. “Eu sou contra a verba indenizatória. Ela é uma distorção, criada porque se tem medo de dar aumento. Depois se teve coragem de dar o aumento e continua [o pagamento da] verba indenizatória. E depois, é uma estrutura caríssima para a Câmara dos Deputados”, disse o presidente da Câmara, para quem o ideal é acabar com o benefício paulatinamente, “no médio prazo”. “Da noite pro dia a gente não vai conseguir [o fim da verba]. Não adianta prometer o impossível”, emendou o deputado, acrescentando ser “importante” ao menos restringir o montante destinado à verba indenizatória.
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