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O esquema na Caixa foi revelado na delação premiada do ex-vice-presidente do banco, Fábio Cleto, que acusou as organizações de pagarem propina em troca da obtenção de recursos do fundo de investimentos do FGTS. Indicado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o cargo, Fábio Cleto disse que o peemedebista recebeu propina de 12 empresas no esquema de corrupção no banco público. Segundo o delator, o operador de Cunha no caso era o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro.
Em seu pedido, Janot sustenta que o caso é vinculado ao esquema de corrupção na Petrobras – que está sob responsabilidade de Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba. Para ele, a delação de Fábio Cleto teve origem a partir de investigações da Lava Jato. A PGR solicitou que o STF mantenha apenas a investigação que envolve Cunha, em função de sua prerrogativa de foro privilegiado.
Eduardo Cunha disse que a solicitação por novo inquérito demonstra que a denúncia já movida contra ele foi “açodada” e sem provas. Já a defesa de Lúcio Bolonha Funaro afirmou que o pedido de desmembramento “ratifica a absoluta ausência de provas de qualquer ato ilícito”. O grupo J&F informou que suas empresas “estão e estarão sempre à disposição para colaborar com qualquer investigação” e que “reitera todo seu interesse em colaborar com as autoridades”. A BR Vias disse que ainda não foi notificada.
Leia a reportagem completa no jornal Folha de S.Paulo
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