Rodolfo Torres
O Google apresentará à CPI da Pedofilia uma nova ferramenta de combate à prática criminosa na rede mundial de computadores. A ferramenta também visa combater páginas que fazem apologia ao racismo e ao consumo de drogas.
O colegiado, que deve decidir na próxima terça-feira a data da vinda do representante do Google no Brasil ao Senado, está requerendo da empresa que repasse o IP (endereço do computador) de aproximadamente 1,2 mil usuários do site de relacionamento Orkut (de propriedade do Google) que mantêm vídeos ativos do YouTube sobre pornografia infantil.
O requerimento dá cinco dias para que a empresa entregue à CPI o sigilo dos dados (fotos e outras imagens exibidas nas páginas). O objetivo é identificar esses internautas e bloquear o conteúdo ilegal.
O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), destaca que um termo de ajuste de conduta assinado pela empresa completou 1 ano e dois meses. De acordo com o parlamentar, o material de pedofilia identificado pela empresa naquela época ainda está acessível.
“É preciso que a Google, se ainda não concluiu, acelere esse processo”, afirmou Magno Malta, conforme a Agência Senado. Para ele, o relacionamento entre a Google e a CPI da Pedofilia é “bom”.
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