“Eu só sou instância recursal. Na minha instância recursal, o meu entendimento é: tem que prevalecer a ementa. A ementa não só sobre o objeto investigado, [mas] sobre o prazo que está para investigação, sobre todo o conteúdo que está no requerimento de criação da CPI. Qualquer coisa que fuja disso é antirregimental”, disse o presidente.
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Pedido de ampliação
O PT quer ampliar a investigação para o período entre 1997 e 2003, durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso. Isso porque o ex-gerente executivo de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco – um dos delatores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga o caso – denunciou que as irregularidades existem desde a década de 1990, quando o presidente da República era FHC. Barusco também afirmou na delação premiada que o PT recebeu até 200 milhões de dólares em propinas.
Eduardo Cunha ressaltou que não defende a investigação de nenhum governo específico. “Se, por um acaso, o requerimento é da era que se diz petista, vai ser cumprido isso. Se for da era tucana, que seja tucana.”
Ainda segundo Cunha, quem quiser mudar o leque de investigação deve recolher assinaturas para outra CPI. Para o presidente, CPIs devem funcionar como “instrumento de minoria”. “A maioria não pode se juntar e impor uma condição diferenciada do requerimento, porque perde a função para qual existe a CPI, por ser um instrumento de minoria.”
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