No documento apresentado, Paulinho afirma que Chico quebrou com o código de conduta da Casa por, irregularmente, receber doações eleitorais de funcionários de seu gabinete e também por ter usado notas frias, de empresa falida, para comprovar gastos pagos com verba indenizatória de cota parlamentar. Acusado, o deputado já entregou sua defesa ao colegiado. Nela, ele alega que encontrou “25 mentiras, falsidades, afirmações enganosas e impropriedades” na representação.
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Chico afirmou ter orgulho da colaboração de sete servidores de seu gabinete a sua campanha eleitoral. Segundo ele, as doações foram voluntárias e dentro dos limites permitidos pela Justiça Eleitoral. Em relação às notas frias, o deputado disse que encaminhou detalhes da investigação do Ministério Público sobre o caso, que já foi arquivada.
O deputado ainda defendeu que a representação movida por Paulinho é usada como retaliação, tendo em vista que Cunha responde a processo de cassação, protocolado no mesmo conselho pelo Psol e Rede, por denúncias de supostas contas secretas na Suíça e delações, no âmbito da Operação Lava Jato, que acusam o peemedebista de participar do esquema de corrupção que sangrou a Petrobras.
“É uma medida intimidatória e com ânimo vingativo”, disse Alencar.
Em resposta, Paulinho disse que o líder do Psol “gosta de questionar a ética” dos demais parlamentares, mas também precisa explicar acusações que, na opinião do deputado do líder do Solidariedade, são graves. “Será uma oportunidade para Chico Alencar se explicar e esclarecer os fatos”, afirmou.
Relator
O relator do caso será escolhido pelo presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), a partir de uma lista tríplice sorteada entre os membros do colegiado. Nela, estão os deputados Sérgio Brito (PSD-BA), Zé Geraldo (PT-PA) e Sandro Alex (PPS-PR). Araújo deve definir o nome do relator na quinta-feira (12), após conversar com os três sorteados.
Com informações da Agência Câmara
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