Na representação, Paulinho da Força argumentava que Chico Alencar havia incorrido em quebra de decoro parlamentar ao receber indevidamente doações eleitorais de funcionários de seu gabinete (a chamada caixinha eleitoral, caso revelado pelo Congresso em Foco), além do suposto uso de notas frias, de uma empresa falida, para comprovar gastos pagos com verba indenizatória de cota parlamentar. Em sua defesa, o deputado do Psol declarou que as doações de campanha foram voluntárias e dentro dos limites permitidos pela Justiça Eleitoral. Chico tem dito que se orgulha de tais colaborações, uma vez que elas seriam espontâneas e fruto de afinidade ideológica. Em relação às notas frias, Chico disse que encaminhou detalhes da investigação do Ministério Público sobre o caso, que já foi arquivado.
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Chico Alencar classifica a ação de Paulinho da Força como “revanchismo”, uma vez que o deputado do Psol é um dos apoiadores do pedido de cassação do mandato de Cunha em tramitação no Conselho de Ética e assinou denúncia contra Paulinho em 2008.
Após a votação Chico Alencar agradeceu aos colegas, inclusive ao autor de sua acusação. “Melhorou a minha popularidade”, ironizou o deputado, ao relatar o grande número de manifestações de apoio que recebeu “até mais do que durante o período da minha campanha”, completou, bem-humorado.
Por fim, o líder do Psol disse que a iniciativa de Paulinho da Força não intimidará o partido. “Nosso mandato vai ser exercido da mesma maneira de antes. Não há nenhuma perspectiva de intimidação”, garante.
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