Étore Medeiros e Bruno Fonseca, da Pública
Os deputados federais da bancada ruralista, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), uma das maiores e mais organizadas bancadas da Câmara dos Deputados, reúnem-se semanalmente durante um almoço em uma mansão no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Divulgado com antecedência também para a imprensa, o “cardápio” – nome dado pela assessoria própria da FPA às pautas que estarão em debate – na terça-feira (16) incluiu a tributação de produtos agrícolas, a indenização de propriedades quando desapropriadas e a indicação de membros para as comissões permanentes da Câmara dos Deputados, cuja composição é renovada a cada ano. Além do colegiado de Agricultura, os ruralistas estão de olho especialmente em outros dois: o de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e o de Meio Ambiente.
Leia também
Além da FPA, diversas outras bancadas atuam diariamente no Congresso Nacional, reunindo deputados com ideologias, motivações ou objetivos semelhantes, ou ainda com financiadores do mesmo setor. A dinâmica de funcionamento desses conjuntos temáticos é heterogênea. Nem todos possuem estrutura ou estratégia semelhante aos ruralistas – que contam com coordenadores, agitadores e negociadores entre os seus inscritos –, e em muitos casos a formação da bancada só fica clara com o desenrolar de pautas específicas ou com a ajuda dos dados de doação de campanha.
Para mostrar quais parlamentares defendem quais interesses, a Pública levantou a composição de onze das bancadas mais atuantes. Além dos ruralistas, que contam com 207 deputados, mapeamos outras gigantes da Câmara: a evangélica (197), a empresarial (208), a das empreiteiras e construtoras (226) e a dos parentes (238), o maior agrupamento da Casa – confirmando a tendência de aumento do número de deputados com familiares políticos, como a Pública mostrou recentemente.
Veja aqui a distribuição dos deputados, por bancadas de atuação
Confira na Pública o mapeamento deles, por partido
Adicionamos ainda as bancadas da mineração e da bola, respectivamente com 23 e 14 deputados federais. Também pequenas mas igualmente fortes, pelo teor dos conteúdos que defendem, mapeamos a composição das bancadas da bala (35), dos direitos humanos (23) e da saúde (21). Nesses casos, os critérios para defini-las foram a atuação diária de cada parlamentar em temas relacionados aos segmentos específicos. Para a das construtoras, partimos exclusivamente do financiamento de campanha, que também ajudou a elaborar o levantamento da bancada da mineração.
A empresarial e a sindical consistiram em uma atualização do material publicado pouco após cada eleição pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que faz uma radiografia das bancadas no Congresso Nacional. A simples troca de alguns titulares por suplentes – 33 exerciam mandato em janeiro de 2016 –, curiosamente, implicou redução nos dois grupos. A primeira perdeu treze integrantes e a segunda encolheu oito cadeiras. Proporcionalmente, a perda foi mais sentida pela sindical, que conta agora com apenas 43 deputados, contra 208 dos empresários.
Para mapearmos os defensores do agronegócio, incluímos todos os parlamentares que subscreveram a criação da FPA. Embora regimentalmente haja um número mínimo de assinaturas para a criação de uma frente – tornando comum um companheirismo na linha do “assina a minha, que eu assino a sua” –, esta regra geral de cordialidade não se aplica à bancada ruralista, na análise de Antônio Augusto Queiroz, diretor do Diap. “Isso vale muito para a frente de direitos humanos, por exemplo, a questão de assinar e não efetivar o apoio. É simpático pra opinião pública, mas quando é pra valer o cara desaparece ou não vai pra linha de frente. Mas ninguém assina a bancada da agricultura se não tiver vínculo direto com o setor”, explica.
Um dos mais aguerridos defensores do agronegócio na Câmara, o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) diz que o tamanho da bancada não atrapalha o fluxo dos trabalhos. Temas espinhosos como o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que ele defende, costumam ter debates menos consensuais entre os integrantes da FPA, mas, em outras pautas, o convencimento dos 207 deputados – ou 40% da Câmara – que compõem a bancada é mais simples. “Nos assuntos do setor produtivo no Brasil, naquilo que a frente deve defender, como a PEC 215, nós sempre temos a maioria para poder ter a vitória necessária”, afirma.
“Nós vamos tentar colocar o máximo de pessoas que tenham condições de debater a questão ambiental no Brasil, não de forma ideológica nem radical, mas de forma equilibrada. Vamos tentar, sim, ter uma grande maioria”, disse à Pública Nilson Leitão. Vice-presidente da FPA, ele é o relator da CPI da Funai e do Incra, que pretende devassar os órgãos federais, e presidiu a comissão especial que em 2015 aprovou a PEC 215 – que inclui o Congresso Nacional no processo de demarcação de terras indígenas. “Nós vencemos na parte da comissão; agora é tentar colocar logo em plenário, ver o que a Câmara vai decidir e fazer com que o Senado também possa acelerar o processo”, diz, sobre a PEC 215, cuja aprovação em definitivo é um dos principais objetivos da frente para 2016 – por mais que ela seja taxada por muitos juristas como inconstitucional.
Questionado sobre o viés radicalmente conservador dos ruralistas – e mesmo com tons de ódio, em alguns casos –, Leitão se justifica. “Nos Estados Unidos, por exemplo, não tem nenhum problema em um deputado representar o setor do aço, da agricultura, do automobilismo ou da religião. O Brasil tem esse preconceito ainda, que é cultural. Eu moro num estado [Mato Grosso] que é eminentemente agrícola, que é o maior produtor de tudo. Eu moro numa região [Centro-Oeste] que é a maior região de produção. Se eu não defender o enriquecimento e a população da minha região, eu não tenho razão de estar na Câmara federal.”
Bala e Bíblia
A bancada da bala, assim chamada pela imprensa para se referir aos parlamentares financiados por indústrias de armas e munições, teve ao longo do ano passado “acréscimos” de deputados que fizeram jus a serem incluídos pela veemência e repetição com que defendem a redução da maioridade penal, o aumento de penas e, principalmente, a revisão do Estatuto do Desarmamento – algumas vitórias parciais foram conseguidas em 2015. Conhecido por ostentar um impecável uniforme militar pelos corredores e plenários da Câmara, o PM e deputado federal Capitão Augusto fala com bom humor do epíteto recebido pelo grupo. “Acabou que esse termo, que tinha um sentido pejorativo, se popularizou e com viés até contrário, demonstrando que a bancada da bala está, sim, compromissada com a questão da segurança, com o endurecimento da legislação penal, do Estatuto da Criança e do Adolescente, e por aí vai. Hoje, já não nos incomoda mais esse termo ‘bancada da bala’, mas nós somos, na verdade, da bancada da vida. O que a gente defende é a vida, principalmente do cidadão de bem”, disse.A relação entre a turma que em parte defende a linha do “bandido bom é bandido morto” e a Frente Parlamentar Evangélica é um bom exemplo da força da articulação de grupos conservadores. “As frentes de segurança pública e a evangélica correm juntas aqui. Nós temos os mesmos valores. A gente se ajuda realmente, não integramos [a frente evangélica, da qual Augusto também faz parte] apenas com o nome, para constar, mas para efetivamente ajudar em todos os projetos que eles estão apoiando”, reconhece o PM. Ele rechaça a ideia de os pontos que unem os dois grupos sejam de um conservadorismo extremista. “Preservamos a questão da família, da moral, da ética, da honestidade. Não tem como ser radical nesses valores – ou você tem, ou você não tem. Ou você é honesto, é um cidadão de bem, ou você não é.”
Pequenos, mas aguerridos
Diametralmente oposta às bancadas da Bíblia e da bala, está a turma dos direitos humanos. Apesar do reduzido número de deputados que militam diariamente no combate da opressão às mulheres, à população LGBT, aos índios e populações tradicionais, do racismo e da violência estatal, a mobilização de setores da sociedade e da militância de causas específicas rendeu a esses deputados algumas vitórias parciais importantes ao longo dos últimos anos, mesmo com somente 23 parlamentares no seu núcleo duro. A própria PEC 215, por exemplo, obsessão ruralista desde que foi proposta, no ano 2000, somente no ano passado conseguiu avançar até estar pronta para a votação em plenário. “Você pode ter uma bancada de dez aguerridos que vale por 300 que não se mobilizam. A influência de cada grupo também está associada ao número de integrantes, naturalmente, mas principalmente ao número dos que efetivamente têm compromisso com o tema”, analisa Antônio Queiroz, diretor do Diap.
Exercendo o primeiro mandato na Câmara, o paraense Edmilson Rodrigues (Psol) travou diversos embates com a bancada ruralista na comissão especial que analisou a PEC 215. Mesmo conhecendo de perto o radicalismo de boa parte de seus integrantes, entretanto, mantém a esperança no poder do convencimento. “Por mais que haja uma ação às vezes muito truculenta por alguns representantes, particularmente do agronegócio, do latifúndio, mesmo entre eles há pessoas com capacidade de diálogo. Eu sou um otimista.” Ele conta que em determinada votação sobre direitos das crianças se surpreendeu com a atitude de um deputado que é pastor. “Ele estava ao meu lado. Pegou a Bíblia e me citou um versículo para fundamentar uma posição favorável à minha e contrária à quase totalidade da bancada evangélica, mesmo que em outras situações ele seja obediente à linha geral da bancada.”
Rodrigues reconhece que, muitas vezes, alguns parlamentares acabam tomando posição por motivações alheias ao debate. “Às vezes, você conversa com as pessoas, mas elas dizem ter compromisso com o partido. Mais que isso, o líder do partido é um amigo pessoal, e o deputado não quer desmoralizá-lo. Em outros casos, o partido tem cargos, ministérios, é responsável pelas políticas que o Estado desenvolve, e o deputado vota como base de apoio”, diz.
Identificação
Embora sejam uma forte maneira de influenciar os deputados, as determinações partidárias ou do bloco do governo nem sempre são seguidas, e é frequente haver a liberação da bancada – quando a liderança permite que os parlamentares votem conforme bem entenderem, mesmo contra as orientações recebidas. “É uma distorção do sistema que tem levado a vários problemas. Os partidos não têm o comando, não tem nenhum partido unificado, fechado, talvez o Psol, mas porque é muito pequeno. Os blocos de interesses aqui são mais fortes que os partidos, por isso nem sempre a orientação partidária se reflete na votação”, opina o deputado José Stédile (PSB-RS).
Dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Porto Alegre (RS) de 1989 a 1998, ele se surpreende ao saber que é nome frequente nos mapeamentos da chamada bancada sindical. “Ela não chega a 30 deputados, os que realmente lutam em defesa da classe trabalhadora aqui dentro. Isso é reflexo do modelo eleitoral, em que você só tem chance de ganhar se tiver recursos, se é um grande líder, de uma categoria grande, ou acontecem outros casos, por exemplo, como o meu. Os meus votos não são somente da minha categoria, mas por ter sido prefeito [duas vezes do município gaúcho de Cachoeirinha] e a minha cidade ajudou a me eleger.” Stédile diz defender os trabalhadores, aposentados, agricultores e operários, mas não se identifica com nenhuma bancada. “Elas não reconhecem perdas, e a gente sabe que um país como o nosso não tem como atender tudo, então às vezes tem que abrir mão de algumas coisas pra ganhar outras.”
Com uma leve ironia, Antônio Queiroz questiona: “Ele acha que chegou a prefeito por quê?”. Quanto à relação entre o financiamento, as bancadas temáticas e os partidos, entretanto, a análise do diretor do Diap converge com a de Stédile. “Cada deputado tenta convencer o líder a incorporar ou assumir a plataforma da sua frente parlamentar, e, não conseguindo, pelo menos que sejam liberados pra votar em sintonia com o que a frente propõe. Enquanto as legendas não se derem ao respeito, não houver uma mudança cultural, não terão como agir de modo doutrinário, programático.”
Financiamento e ideologia
“Algumas siglas são fortemente dependentes de recursos empresariais, enquanto outras se proíbem de recebê-los, como é o caso do Psol. Teoricamente, quanto mais dependentes desse tipo de doação, maior seria a probabilidade de o parlamentar cooperar com as demandas dos grupos financiadores”, analisa Dalson Britto, professor de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em comportamento legislativo, ele conduziu um estudo em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sobre a influência das doações eleitorais na elaboração da agenda legislativa. O trabalho, publicado em 2015, analisou as votações na Câmara de 1999 a 2007 em relação aos projetos de interesse da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para confirmar que, quanto maior a proporção de recursos corporativos recebidos por um parlamentar, maior a cooperação com determinado setor.
Alguns cruzamentos de dados indicaram que cada ponto percentual adicional do financiamento corporativo no total arrecadado pelo candidato resultou em 30,7% a mais de chance de o parlamentar votar a favor da indústria. Em outro modelo estatístico, o resultado foi de 19,8% a mais de chance de ajuda ao segmento para cada ponto percentual. O professor, entretanto, analisa os números com cautela. “Um determinado deputado votou de acordo com os interesses do grupo X porque recebeu doações de campanha, ou o grupo X financiou aquele deputado porque já dispunha de informações sobre o seu posicionamento ideológico?”, questiona.
“Metodologicamente, um dos principais desafios enfrentados pelos estudiosos da relação entre grupos de interesse e comportamento congressual é mensurar influência. Essa dificuldade é ainda maior na ausência de dados confiáveis sobre o assunto”, observa Britto. Ele ressalta que o financiamento de campanha não compra os votos dos deputados, mas garante um acesso facilitado a eles, tanto para defender projetos quanto para pedir a sua rejeição. “A interação entre agentes privados e parlamentares resulta não só na formulação de uma agenda de pautas favoráveis a determinado setor, mas também na exclusão de matérias que possam ser danosas aos seus interesses.”
A ideologia, a trajetória e a base eleitoral de cada deputado também pesam na balança na hora das votações, enquanto as alianças entre diversas legendas para garantir bases de apoio aos governos contribuem para a infidelidade às orientações das lideranças partidárias. “Em uma mesma coalizão tem-se apoiadores contumazes de pesquisas científicas com células-tronco e opositores fervorosos da união homoafetiva, por exemplo. Em termos de clivagens ideológicas, é de se esperar algum nível de consistência entre as legendas partidárias e o comportamento parlamentar, mantidos outros fatores constantes. Imagine a situação de um deputado que tem que escolher entre votar de acordo com a indicação do seu líder, agradar à sua base e ao mesmo tempo contemplar os interesses dos grupos que financiaram sua campanha. É de se esperar alguma consistência ideológica nas votações; no entanto, se for para escolher entre a fidelidade às diretrizes ideológicas do partido e a lealdade aos financiadores, eu acredito que os parlamentares escolham a fonte de recursos. Afinal, campanhas eleitorais custam caro e alguém tem que arcar com esse custo. Lembrando: ‘não existe almoço grátis’”, observa o professor da UFPE.
Água e circo
O fim do financiamento empresarial, determinado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015 e já válido para as eleições municipais de 2016, leva às mais diversas análises do que pode acontecer daqui para a frente durante as eleições e nas futuras composições dos blocos temáticos na Câmara. Para Nilson Leitão, vice-presidente da bancada ruralista, amplamente financiada por empresas agropecuárias, o fim dos repasses pode resultar em uma pequena queda da representação do setor no Congresso, mas a base eleitoral não se perderá com campanhas mais baratas. “Alguns defendem porque acreditam – como eu disse, eu moro num estado que eu preciso defender a produção. Isso gera votos pra mim, além de dar o resultado pra minha sociedade.”
E se essa suposta identificação com o eleitorado não se confirmar? “Talvez seja um bom treinamento, agora em 2016 [nas eleições municipais], para saber se a ausência do financiamento empresarial – que existe nos países desenvolvidos – realmente vai fazer essa falta toda. Se fizer, automaticamente vai ter mudança na lei”, adianta-se. “Se não fizer, quem sabe todos vão aprender a fazer campanha eleitoral bem mais barata, de forma que possa ser nivelada por baixo, e não pelo absurdo que muitos gastam em campanha eleitoral”, afirma o deputado, que investiu R$ 2,4 milhões para se reeleger em 2014 – os altos gastos bancados por empresas e empresários são uma tônica entre os mais influentes nomes ruralistas.
Britto, da UFPE, cita a teoria hidráulica da regulação para comparar os recursos financeiros à água – que sempre encontrará um caminho. “A proibição do financiamento empresarial fortalece sobremaneira o papel do lobby, que ainda não foi regulamentado no Brasil. Como resultado, devemos observar vários escândalos envolvendo representantes governamentais interinstitucionais e representantes políticos nas próximas eleições.”
Para Antônio Queiroz, embora seja possível um aumento de parlamentares de partidos pequenos como o Psol– e consequentemente da bancada dos direitos humanos, por exemplo, na qual atuam hoje todos os cinco deputados federais da sigla –, esse suposto crescimento não será significativo. “O quociente eleitoral é muito elevado. Nos estados em que não existe uma liderança consolidada ou alianças com outros partidos, ainda que alcancem excelentes votações, os candidatos não atingirão o quociente e os votos serão perdidos”, acredita. Calculado a partir da divisão entre o número de votos válidos e as vagas a preencher, o quociente eleitoral significa o número mínimo de votos que um partido ou coligação precisa ter para eleger um candidato. Nas eleições de 2014 em São Paulo, por exemplo, foram necessários cerca de 300 mil votos para conquistar uma vaga na Câmara.
O diretor do Diap teme que o resultado para a democracia brasileira do fim do financiamento empresarial seja desastroso. “Você vai ter como candidatos prioritários os endinheirados, que podem bancar 100% da campanha com recursos próprios, as celebridades e os fundamentalistas, que defendem causas que têm seguidores cegos. Os partidos de esquerda poderiam tirar proveito do fim do financiamento, já que têm um ativo muito importante, a militância, mas a maioria deles está vinculada ao governo, que tem uma pauta rejeitada por muitos desses segmentos”, diz.
Embora as celebridades nem sempre exerçam protagonismo durante o mandato, são disputadas pelos partidos, já hoje, por ajudarem a eleger outros parlamentares. Foi graças aos mais de 1 milhão de votos recebidos pelo deputado Tiririca (PR-SP), por exemplo, que o Capitão Augusto – aquele da farda militar e que defende a vida, “principalmente do cidadão de bem” – conseguiu se alçar ao Congresso, apesar de ter alcançado apenas cerca de 47 mil votos.
Leia a reportagem na Agência Pública
Profiling SERDs 2 and 28c where to get cytotec tablets
buy priligy tablets No, brother, The girl dashed medicine to reverse high blood pressure towards the rope quickly, but was one step short of catching it
Falar o quê. Eles são organizados , o povo não. Enquanto isso não paramos de levar fumo. Para 2018, nós povo temos que nos unir não votado em religiosos, ruralistas, empreiteiros, para reverter essa situação.
Estudo parcial. Algumas “bancadas” tem poder imenso e nem citadas foram (eg. donos dos meios de comunicação- TVs, Radios, Jornais, Remédios e Planos de Saúde, etc). E PIOR, as maiores possuem OS MESMOS INTEGRANTES… o que faz com que troca de favores entre os gigantes seja verdadeira formação de quadrilha …
No Congresso há bancadas dos bancos, da bala, da bíblia, da bola, dos bois, da mídia, dos médicos, dos parentes… Cadê a do Povo?
e onde inserimos a mafia das montadoras? que pagam as midias mais caras e apoiam os ruralistas?
Só o #Lula2018
Aí o Bolsonaro desmascarando o CHICO ALENCAR:
https://www.youtube.com/watch?v=HACFgOje5dM
TOME CUIDADO QUANDO FOR CRITICAR UM LGBT, SIMPLESMENTE PORQUE ELES QUEREM ENFIAR OS VALORES DELES GOELA ABAIXO DAS PESSOAS QUE NÃO CONCORDAM COM ELES!
A Defensoria Publica do Estado do Rio abriu ontem uma ação de reparação de danos morais coletivos contra o ex-secretário estadual de Direitos Humanos, o pastor Ezequiel Teixeira, essa ação é devido o pastor ter afirmado que acredita na “cura gay”. Se gay tem cura eu não sei, agora que eu li uma reportagem de um ex-homossexual, até porque na época não se usava esse termo gay, em que ele contava a sua história, quando ele deu essa entrevista, ele não era mais homossexual, ele já era casado com uma jovem que ele conheceu numa igreja evangélica e tinha dois filhos com ela e ele contou o sofrimento dele na época de homossexual e assumindo a identidade dele como homem, como ele veio ao mundo, ele era muito feliz com a sua esposa e os seus filhos.
Faltou apenas a legenda do quadrado que emoldura a ilustração: Corrupção
Aliás, o PSOL teve suas CONTAS REPROVADAS na última campanha:
https://www.youtube.com/watch?v=0jcGKh2Fupg
O jornalista que escreveu esta matéria está faltando com a VERDADE.
A matéria é TENDENCIOSA e MENTIROSA:
https://www.youtube.com/watch?v=VadO9bwAXgs
A maior bancada do Congresso é o poder Executivo
A maior bancada no Congresso é a do STF
A matéria, super tendenciosa, conta uma MENTIRA: que o PSOL não recebe RECURSOS EMPRESARIAIS.
Isso é MENTIRA. Tanto é que tem deputados do PSOL envolvidos no PETROLÃO.
É o jornalismo crasso e tendencioso brasileiro, mentiroso como só.
E eu pergunto: A QUEM interessa TANTA MENTIRA?
QUEM ESTÁ FINANCIANDO ISSO?
E do partido do Bostanaro?
tão envolvidos em falcatruas até o talo
Nem era para responder, mas aí vai:
https://www.youtube.com/watch?v=5dvQknBCix0
Quer mais?
https://www.youtube.com/watch?v=RBBsySg4A-Q
Esse a quem você chama de Bostanaro é um homem íntegro e honesto.
Mas, para pessoas como você, parece que esses valores não têm nenhum significado.
Colocar bomba em quartel não me parece uma atitude de pessoa integra.
É. Devia ter colocado no teu cu.
Pq vcs bolsonetes só falam disso?
Você tem uma certa fascinação por buracos secretos
Enfia o buraco secreto no teu cu.
viu só bolsonete? acabou de comprovar!
Só três classes de pessoas odeiam o Bolsonaro: os gays que se deixam manipular pelas mentiras dos esquerdinhas, os bandidos e os petistas.
Em qual dessas três classes você se enquadra?
De qualquer forma, Cido, eu tenho NOJO de pessoas como você. Nojo de pessoas que acusam as outras sem sequer conhece-las, nojo de pessoas que tentam sujar o nome de homens íntegros, nojo de pessoas sem o menor caráter.
Vê se vai procurar ter um pouco de DIGNIDADE, que é o que te falta.
Me enquadro na lista das pessoas que querem um Brasil melhor e contra o terrorismo, não compactuo com terroristas que colocam bombas em quartel militar. Bolsonaro não me representa!
Um dos ÚNICOS parlamentares que não recebeu dinheiro do PETROLÃO ou do MENSALÃO: JAIR MESSIAS BOLSONARO.
Ao ler ou ouvir este nome, a esquerdalha treme…
O único parlamentar que plantou bomba em quartel, terroristaaaaaaaaaaaa
Bancadas ou Cambadas?
Esse mapeamento contém uma falha grave.
Não aponta a maior bancada de todas, a organização criminosa que corresponde à base aliada. Quem aponta isso são os inúmeros escândalos de corrupção a assolar a era petista, os quais afastam qualquer possibilidade de o partido ser tido realmente como um ator político respeitável.
Fábio, bom dia.
Esquece ERA PETISTA. É uma quadrilha institucionalizada, acabou essa de PT-PMDB-PSDB, etc…. QUADRILHA com poderes de LEGISLAR em beneficio próprio. Para acabar com isso só uma GUERRA CIVIL!!!
SÓ O VOTO DISTRITAL PARA ACABAR COM ESTE CORPORATIVISMO!
Tem alguma bancada que representa o POVO?
Sim, a Bancada dos Direitos Humanos
Tem pouco Conservador. Deveria ter mais. Respeito a PROPRIEDADE PRIVADA, ARMAS e ÊNFASE NO POSTULADO DA LIBERDADE.
Respeita armas até um filho seu sair atirando igual fazem nas escolas dos EUA
Superficial sua visão. Se ele saísse atirando em outras pessoas, gostaria que fosse aplicada a pena capital.
E você acha que nosso povo burro vai saber fazer isso? vai aumentar ainda mais as taxas de homicídio.
E tem alguém que ainda não acredita na chamada democracia representativa? Cada bancada representa fielmente os seus representados, e que se f… o resto.
Quem acredita ainda nesse congresso e nos políticos brasileiros ???
Acho um absurdo ter uma bancada evangélica, não faz sentido nenhum isso, tanta coisa importante e esses caras se juntaram pra catequizar com o dinheiro público.
Não, isso é uma fachada. Não usam o dinheiro público para catequizar, usam o dinheiro público para enriquecimento pessoal. Usam o nome “evangélico” para ganhar votos dos evangélicos. Lembra quando muitos da chamada bancada evangélica foram pegos com a boca da botija desviando dinheiro público para beneficio próprio (corrupção) sendo a maioria deles ligados aos bispos da Universal? Só isso já demonstra quem são.
Eu não vejo problema. Se não fosse a bancada evangélica, hoje estariam ensinando aos meninos a segurar o pinto do coleguinha.
você tem noção do tamanho da merda que tá falando?
Tenho noção da VERDADE que estou falando.
Parece que o sem-noção ou desinformado ou até, talvez, mal intencionado aqui NÃO SOU EU, NÃO.
CONTESTE, PEDRO:
https://www.youtube.com/watch?v=kwHmrkzR6GA
Ou vai dizer que NÃO SABIA?
http://www.boatos.org/politica-2/cartilha-do-mec-estimula-criancas-a-fazer-sexo-boato.html se você tivesse o mínimo de inteligência (ou honestidade) procuraria checar a informação antes de reproduzir por aí. Além disso, Jair Bolsonaro, nem precisa dizer nada desse lixo. Pare de ser ignorante, orientação sexual não é algo ensinado na escola, o que a bancada evangélica faz é tentar tirar os direitos das minorias, ignorando que o Estado é laico e todas as pessoas deveriam ter os mesmos direitos
Sim, orientação sexual não é algo ensinado na escola, GRAÇAS AO BOLSONARO e AO SILAS MALAFAIA.
Não tenho culpa se tu gostas de queimar a rosca.
E, vem cá: A MAIORIA decide no voto, né?
Então por que é que a MINORIA teria algum privilégio?
E mais: você mesmo se contradiz quando defende as cotas para afrodescendentes e diz que eles são MAIORIA NO PAÍS.
Tome tento. Ignorante é você. Ignorante e MAL-INTENCIONADO.
que que a bosta do silas malafaia tem a ver com o que é ensinado na escola ou não? Cara, as coisas que você tá falando são absurdas, minoria não quer ter privilégio, quer ter o mesmo direito que você tem, seu filho da puta evangélico de merda. Voce devia ser proibido de votar ou de simplesmente abrir a boca pra falar tanta bosta
CONTESTE, PEDRO:
https://www.youtube.com/watch?v=TxgjfOMXEAY
PEDRO, CONTESTE O VÍDEO. AÍ TIRE SUAS CONCLUSÕES DE QUEM É MAL INTENCIONADO OU DESONESTO.
MAS CONTESTE O VÍDEO, PORQUE UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS.
SE VOCÊ TIVER O MÍNIMO DE HOMBRIDADE, É CLARO.
ESTOU APRESENTANDO FATOS COMPROVADOS. E VOCÊ?
Vai dormir Bolsonete, você senta no croquete, essa sua foto de perfil te revelou.
Cido, você é quem deve dormir. Eu não tenho os seus costumes. Vai procurar outro macho para você, que eu sou casado e pai de filhos, estou satisfeito com minha mulher e tenho NOJO de sujeitos como você.
Você quer um milico pra você, isso explica sua fascinação por esse terrorista.
Não, Cido, eu não tenho os seus costumes…
CONFESSE: O que um MILITAR deve ter feito para que o seu coraçãozinho fique tão dilacerado?
O Bolsonaro tentou matar os militares e eu que odeio militar?
Não, você odeia o BOLSONARO. Deve querer chupar o pau dele, mas ele não deixa.
vc só fala disso e tem foto de macho sem camisa na sua página
vc só pensa em pinto, em chupar pau e posta foto sem camisa, coitada da sua esposa.
CIDO, você deve morrer de TESÃO quando vê um militar, né???
Vc que é fascina por ele, aposto que pesquisa imagens dele sem roupa e se encontrar certeza que bota em um quadro.
Bolsominions são muito divertidos…
Nítida a classificação e importância para os Edis. 1º -Apoio político e às reeleições = parentes; 2º – apoio financeiro para se manter no poder = empreiteiras construtoras.
Sobra o que para os Demais, Povo e População ? Nadaaaaaaaaaa….Chega ?
O povo não engole mais o Jornalismo como é realizado hoje, dá pra notar a forma com que quem escreveu a matéria delineia a sua dissertação favorável a Esquerda e despeitado para com a Direita. Não gosto desse estilo Subjetivo de informação, em uma democracia a maioria deve prevalecer, mas aqui nesse país é o contrário, a minoria tem se sobreposto sobre a maioria e por estar cansada de ser enganada a população está se voltando cada vez mais para a Direita Conservadora, Graças a Deus!
Todo jornalismo é parcial, seja para a farsa da direita ou farsa da esquerda….cabe a cada um de nós ler, compreender e assimilar o que foi escrito e filtrar o que é interessante.
Mas o trabalho da mídia não é esse, por isso fiz a crítica, no caso da mídia infelizmente quem paga mais é beneficiado.
Perfeito o teu comentário, parabéns!!!
Weverton, vc se assume Direita Conservadora, ainda invoca o nome de Deus e acha que está fazendo uma crítica “imparcial” ao tendencionismo mais à esquerda por parte do jornalista? Então vc acha que o estilo mais conservador também não é subjetivo? Então tá cara, agora sua idéia sobre o que é maioria e minoria demonstra também que vc tem um sério problema de conta, matemática mesmo. isso sem subjetividade nenhuma viu.
Acredito que não, Raimundo. Realmente o Brasil é um país onde a maioria decide quem vai ser o presidente, mas quem leva as benesses é a minoria.
E mesmo assim, “minoria” para este governo é um mistério matemático: Veja o exemplo das cotas raciais: vai me dizer que os afrodescendentes são minoria no país?
Ocorre que Wewerton, pelo que eu entendi, está cobrando uma MÍDIA IMPARTCIAL, embora ele tenha tendências à Direita.
São dois fatos, e um só ponto de vista.
você tá dizendo que cotas é um privilégio? Então me responde porque mais da metade da população é considerada negra ou parda e dentro das universidades esse número cai pra menos de 1/4.
Isso é fácil responder, Pedro: o ENSINO PÚBLICO é uma MERDA.
Se cotas resolvesse alguma coisa, esse número que você mesmo me apresenta seria bem menor, não acha?
Agora, me responda uma coisa: se a metade da população, como você mesmo disse, é considerada negra ou parda, por que é que não se vê pianistas afrodescendentes nas orquestras???
Será que estão, mesmo, interessados em CULTURA?
Concordo com você Paulo, cota não resolve, só serve pra criar analfabetos funcionais. O que funciona e reestruturar o Ensino Público.
CONTESTE, PEDRO. CONHECE ALGUM AFRODESCENDENTE QUE SEJA PIANISTA NUMA ORQUESTRA?
Não estou pedindo para a Imprensa bajular a Direita, o trabalho da imprensa é informar, só isso, a subjetividade cabe ao eleitorado, o trabalho da mídia é estar no meio e informar de forma imparcial. O que eu disse sobre a maioria é verdade ou mentira? A vontade da maioria deve prevalecer. Agora a Mídia tem que se manter imparcial e infelizmente não é o que acontece.
Isso é o fim da picada. Um pessoal que não tem compromisso com ninguém; a não ser com eles mesmos. Trapalhadas mil, acertos, manuseios, etc. etc. Quando o Gal. Figueiredo abriu as portas para essa bandalheira de salteadores; ele falou, em alto e bom som……Vocês vão ficar com saudades….. Até hoje, eu não sei qual o futuro desse País, nas mãos dessa gente. O MM. Juiz Dr. Moro está dando uma lição para limpar esses corruptos e corruptores que até merenda roubam… Por isso, sempre digo, isso é o fim da picada…..
Ativista de defendem bandidos, leiam isso “Preservamos a questão da família, da moral, da ética, da honestidade. Não tem como ser radical nesses valores – ou você tem, ou você não tem. Ou você é honesto, é um cidadão de bem, ou você não é.”
Gandhi, Luther King, Jesus Cristo e Thoreau mandam aquele abraço.
Família, moral, ética e honestidade são palavras bonitas e positivas, mas formam um argumento frouxo e genérico, já que trazem subjetividade intrínseca em seus conceitos e significados. Além disso, quem decide quem é cidadão de bem ou bandido não são os parlamentares, mas os magistrados, dentro do princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa. A separação de poderes serve para prevenir confusões como essa, que o discurso político adora suscitar e os desavisados amam repetir.