O caseiro Francenildo Santos Costa será ouvido nesta quarta-feira, às 14h, pelo delegado Luiz Gustavo Góis, da Polícia Federal. O caseiro afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que a mansão alugada no Lago Sul por Vladimir Poletto, ex-assessor da prefeitura de Ribeirão Preto (SP), era usada para partilha de dinheiro e que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, era freqüentador assíduo do imóvel, onde todos o chamavam de “chefe”.
Nildo, como o caseiro é conhecido, também afirmou na entrevista que testemunhou a entrega de dinheiro ao chefe-de-gabinete do ministro Palocci, Ademirson Ariovaldo. A íntegra do depoimento de Nildo será repassada à CPI dos Bingos.
Amanhã, os integrantes da CPI votam o requerimento dos senadores Romeu Tuma (PFL-SP) e Álvaro Dias (PSDB-PR), que pedem a convocação do caseiro para ser interrogado pela comissão. O depoimento deve ser agendado para a próxima semana. Tuma também analisa a possibilidade de reconvocar o motorista da casa, Francisco das Chagas Costa.
Para os senadores, a declaração do caseiro reforçou o depoimento do motorista, que na semana passada, também afirmou que Palocci freqüentava a mansão, onde ocorriam a partilha de dinheiro e várias festas.
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