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Os quatro candidatos passaram o domingo na Câmara. Chico se inscreveu oficialmente na parte da tarde. Júlio participou de conversas com colegas. Já Rose e Henrique estiveram na reunião da bancada que definiu Eduardo Cunha como novo líder do PMDB na Câmara.
Para Júlio, o segundo turno “já está consolidado“. Ele diz ter votos do próprio PMDB e de outros partidos da base. No PT, por exemplo, ele estima que entre 20 e 25 deputados não votarão em Henrique Alves. Candidata avulsa, Rose de Freitas conta com uma parte da bancada peemedebista e espera, ainda, ter o apoio maciço das mulheres parlamentares da Casa.
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Apesar de também esperar pela realização de um segundo turno, Chico Alencar tem um objetivo diferente. Ele entende que um novo pleito dá mais tempo para os deputados conversarem e debaterem projetos para melhorar a imagem da Câmara. Em entrevista ao Congresso em Foco, ele disse que é candidato por uma outra Casa. Além disso, defende a aplicação das leis aprovadas pelo próprio Legislativo.
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Ao longo da campanha, Henrique, Júlio e Rose apresentaram propostas voltadas para agradar ao chamado baixo clero, grupo de deputados sem expressão nacional que forma a maioria da Câmara. Em comum nos planos apresentados pelos três, mais espaço físico, como a construção de um novo anexo para receber gabinetes, distribuição proporcional de relatorias de medidas provisórias e maior espaço para os parlamentares nos veículos de comunicação oficial da Casa, como a TV, a rádio e o Jornal da Câmara.
Promessas de candidatos miram o baixo clero
Deputados do PMDB estão otimistas com a eleição de Henrique Alves já no primeiro turno. E um dos motivos para isso é a escolha de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para líder do partido na Câmara. A avaliação é que, caso tivesse perdido a disputa ontem para Mabel, o grupo de Eduardo Cunha votaria, em peso, em Rose de Freitas. “Pelo menos foi a primeira escolha democrática em sete anos”, disse Rose, ao ser questionada pelo Congresso em Foco sobre o resultado da disputa interna. Nos últimos sete anos, o partido foi liderado por Henrique, seu principal adversário nesta segunda-feira.
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Votação secreta
Na noite de ontem (3), foram definidos os últimos detalhes para a eleição. O pleito está marcado para as 10h. Cada candidato terá direito a até 15 minutos para defender sua candidatura. Depois, os deputados começam a votar. A votação é secreta. Existem 19 urnas espalhadas pelo plenário da Câmara. Vence quem conseguir maioria absoluta dos presentes. Por exemplo, se 500 parlamentares assinarem a lista, o primeiro a atingir 251 votos ganha. Caso ninguém consiga alcançar essa marca, os dois mais votados disputarão o segundo turno. Depois de eleito, o novo presidente da Câmara conduzirá o resto da sessão para escolher os demais integrantes da Mesa Diretora.
Nas últimas semanas, o Congresso em Foco procurou todos os candidatos à presidência da Câmara para ouvir suas propostas e o que eles pensam a respeito da imagem da Casa. Apenas Henrique Alves não retornou o pedido de entrevista. Veja, a seguir, as entrevistas concedidas por Júlio Delgado, Rose de Freitas e Chico Alencar:
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