“É certo que o deputado proferiu as palavras apontadas, mas não podem ser analisadas fora do contexto. Realizando essa análise contextual, sobressai que o sentido conferido ao seu pronunciamento foi meramente figurado, pois se referiu a ´bater com argumentos´ em meio a um debate político, e não a agredir fisicamente quem quer seja”, defendeu Reis.
Para o relator, a fala de Alberto Fraga não configurou grave irregularidade no desempenho do mandato, tampouco afetou a dignidade de sua representação popular. “Eu estava lá e não houve agressão”, disse Reis“Eu estava lá e não houve agressão”, disse Reis“Eu estava lá e não houve agressão”, disse Reis.
Fraga disse que, na ocasião, Jandira Feghali apontou o dedo para o deputado Roberto Freire (PPS-SP), e que falou em “bater” referindo-se a um debate político. “Em 27 anos de polícia, nunca toquei um dedo em uma mulher”, disse Fraga, que é oficial da Polícia Militar.
Críticas
A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) reclamou do posicionamento de Fraga e do relatório. “Agora, é a vítima que está sendo acusada; é a inversão dos fatos. Está claro que ele fez a apologia da violência contra a mulher, o que é atentatório ao decoro. Espanta-me considerar essa fala como espírito figurado; somos o décimo país do mundo em violência contra a mulher”, protestou.
Segundo a deputada, ninguém quer a cassação do mandato de Fraga, mas um mínimo de censura a ele. “É inaceitável”, protestou.
A deputada Eliziane Gama (Rede-MA) pediu vista do processo contra Fraga. “Dizer que isso não é violência dá dor no estômago”, protestou.
A reunião já foi encerrada.
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