“Há uma reunião do conselho político do governo, que terá a presença de vários líderes e presidentes de partidos”, destacou Renan, após atender pedido dos líderes no Senado. Para o peemedebista, o baixo quórum em plenário na tarde de hoje traria riscos para a votação da PEC 43/13. Para ser aprovada, a matéria precisa ter, pelo menos, 49 votos favoráveis. Na semana passada, a medida recebeu, em primeiro turno, 54 votos favoráveis contra dez (e uma abstenção).
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“É óbvio que hoje nós não temos quórum adequado para apreciar uma matéria constitucional, em função das razões já declaradas. Vamos avaliar se amanhã teremos a oportunidade, as condições para fazer isso”, afirmou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Além do segundo turno, os senadores precisam analisar destaques que restrigem a emenda constitucional.
A ideia de parte dos senadores é abrir o voto apenas nos processos de cassação de mandatos. Mas existem resistências contra a publicidade irrestrita em torno dos votos sobre os vetos presidenciais e a indicação de autoridades enfrenta a desconfiança de alguns senadores.
“Defendo, em nome da democracia, com honra e com plena consciência, que o Congresso Nacional mantenha, em nome da liberdade de consciência de seus membros, em determinadas circunstâncias especialíssimas, como essas a que me referi, o voto secreto”, afirmou o líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP).
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