Percival Puggina*
Tão logo teve anunciada sua projeção para o dia 31 de março, o filme 1964 – O Brasil entre armas e livros, produzido pelo Brasil Paralelo, causou enorme indignação em muitos meios de comunicação. Indignação do tipo que faz os dentes rilharem, causa pesadelos e contraturas musculares, dá cefaleia e dor no ciático. Coisa séria mesmo.
Há muito tempo tem-se a impressão de que a esquerda brasileira é proprietária dos direitos autorais referentes à interpretação e descrição dos acontecimentos históricos em geral e daquele período em particular. É por não admitirem esse tipo de “invasão de propriedade” que são contra o Escola Sem Partido e a favor do absolutismo monárquico em sala de aula. A história que se conta define o que se pensa sobre o presente e o futuro. Capice?
A simples ideia de que o Brasil Paralelo pudesse aparecer com algo diferente foi vista como usurpação abominável. A Rede Cinemark, que passaria a exibir comercialmente o filme após a estreia nacional, desistiu de fazê-lo. O Globo produziu extensa matéria que mereceria ser estudada em curso de Jornalismo mostrando como se faz uma reportagem para desacreditar seu objeto mediante termos vagos, expressões dúbias, e entre aspas que valem por uma negação do que se destaca. E tudo sem parecer que se está fazendo exatamente isso.
Pois bem, no dia 31 de março, a pré-estreia ocorreu em diversas capitais do país. A partir daí tornou-se impossível negar-lhe o apego aos fatos e o desapego às paixões políticas neles envolvidas. É um documentário sobre conteúdo político explosivo, sério e honesto como a esquerda nunca viu.
Horas após a rede Cinemark haver suspendido a projeção comercial do filme, a direção do Brasil Paralelo determinou sua disponibilização pelo YouTube. E foi o que se viu: dois milhões de visualizações em 24 horas e 4,8 milhões nesta noite de quarta-feira em que escrevo. A mesma imprensa que se alvoroçou em desacreditar o documentário antes de assisti-lo, agora silencia para não ampliar sua propagação e suas visualizações. Por quê?
Porque o filme é honesto, bate recordes de público, enterra narrativas oportunistas e mentirosas que descolam os acontecimentos de seu tempo histórico e das circunstâncias em que aconteceram.
PublicidadeParabéns à direção do Brasil Paralelo pela decisão e pelo merecido sucesso da obra que produziu. O documentário incomodou duas vezes a Globo. Primeiro pelo que seus palpiteiros supuseram a respeito do filme e, segundo, pelo êxito alcançado. Êxito para o qual, de certo modo, seus detratores contribuíram.
* Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
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A Rede de desinformados que a grande midia, altamente infiltrada pela esquerda, criou a partir de 1985 pode ser facilmente ser revertida. Gente, acorda!!! O Google está aí para desmascarar essa grande mídia que ainda supõe ser formadora de opinião. Busque no Google as capas do principais jornais no dia 31 de março de 1965 (data em que se comemorou o primeiro ano da Revolução) e vocês verão que todos (Globo, Estadão, Folha, O Dia, etc) sem exceção estão comemorando a data. Aliás, o Grupo Globo, enquanto foi dirigido pelo Roberto Marinho pai, apoiou abertamente a Revolução e se beneficiou muito dela. O Grande erro do regime foi ser uma ditaMOLE. Tivessem eles tido a coragem de não fazer a famigerada “anistia” e os canalhas comunistas não teriam voltado e se assenhorado do poder levando o país a essa situação de pré caos em que se encontra. Ah! Nenhum General que comandou o Brasil, ficou rico. Todos viveram o resto de suas vidas decentemente com os seus soldos de aposentadoria. Eu vivi e acompanhei o período e posso garantir. Só os comunistas subversivos (uma pequena minoria) não gostavam do regime. 95% da população aprovava e vivia feliz, com empregos e segurança.
Votei no Lula e na Dilma e hoje quero vê-los presos com “seus bens” confiscados retornando ao erário ! Essa esquerda que envergonha o Brasil só serve para querer mamar nas tetas de todos nós e prejudicar a governabilidade do país mas a população está alerta e expulsaremos esses apátrias das nossas instituições e se possível enjaulá-los por longos anos …..