O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou informação falsa ao dizer no vídeo enviado para aliados que estava endossando uma manifestação de 2015, não o ato marcado para o próximo dia 15 de março. Em sua live de 34 minutos, na noite dessa quinta-feira (27), Bolsonaro desferiu ataques à imprensa e aos jornalistas Vera Magalhães, de O Estado de S. Paulo, e Guilherme Amado, de Época, responsáveis pela publicação de reportagens que o desagradaram. Segundo ele, o vídeo que compartilhou no Whatsapp, objeto de reportagem de Vera, chamava para um ato contra a corrupção de 15 de março de 2015, que também caiu em um domingo.
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Depois da transmissão do presidente, a jornalista republicou os dois vídeos compartilhados pelo presidente que desmentem sua versão. Um deles mostra cenas da facada recebida por Bolsonaro em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG). Outro convoca a população a sair às ruas, em nome dele e do governo, em protesto contra o Congresso.
“Pedi apoio para manifestação de 15 de março de 2015. É um vídeo em que peço o comparecimento do pessoal em 15 de março de 2015, foi um domingo”, alegou. “Não sou da sua laia”, disse o presidente, que também cobrou “vergonha na cara” da colunista. Vera reagiu, em sua participação no Jornal da Cultura. Além de reproduzir os vídeos contestados por Bolsonaro, chamou a atenção para outros detalhes ignorados por ele.
“O vídeo foi mostrado. Não é de 2015, faz menção à facada do presidente, tem cenas dele sendo esfaqueado, cenas no hospital. A não ser que o cineasta seja Chico Xavier ou vidente, ele não tem como saber que Bolsonaro seria esfaqueado em 2018”, retrucou a jornalista. Ela reiterou que enviou ao presidente, pelo mesmo número que ele compartilhou o vídeo, sua matéria, que ele recebeu, mas não a respondeu.
Vera disse que riscou o número do telefone do presidente na reprodução do perfil do Whatsapp para preservá-lo e destacou que a imagem utilizada por ele é de um brasão da Presidência da República, o que reforça que o vídeo foi compartilhado após ele ter assumido o cargo. Ressaltou, ainda, que o presidente enviou, momentos antes, um vídeo que mostra seu passeio de moto pelo Guarujá (SP), no Carnaval. “Não somos da mesma laia, presidente. A minha laia é a dos jornalistas, a gente apura o que publica. Aqui está minha vergonha na cara”, afirmou.
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Em sua transmissão ao vivo, Bolsonaro disse que está “apanhando” de “praticamente quase toda a mídia brasileira” há três dias e que não vai renunciar, embora essa hipótese não tenha sido levantada nem mesmo pela oposição, que também se mostra reticente sobre um eventual pedido de impeachment. O presidente apontou os jornais O Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e o Jornal Nacional, da TV Globo, entre os principais veículos que têm feito campanha contra ele.
“Então esse vídeo deve estar rodando por aí, vou botar no meu Facebook daqui a pouco. É um vídeo que eu peço o comparecimento do pessoal no dia 15 de março de 2015, que, por coincidência, foi num domingo, e daí, pelo que parece, né, Vera Magalhães, você pegou esse vídeo”, declarou. Segundo ele, até seu semblante era mais jovem no vídeo compartilhado. Até o início desta sexta-feira (28), a gravação não foi publicada em suas redes sociais.
O vídeo divulgado pela jornalista traz uma mensagem em tom emotivo, acompanhada da frase “O Brasil é nosso, não dos políticos de sempre”, e imagem do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, que acusou o Congresso na semana passada de chantagear o governo. O termo usado por ele para se referir a como se deveria reagir contra o Parlamento – “foda-se” – é utilizado pelos organizadores do ato para chamar a população às ruas. Em 2015, o general não era citado nos convites às manifestações nem era figura conhecida do público em geral.
O presidente também atacou o colunista da revista Época Guilherme Amado, que publicou nota dizendo que as “mesas de café da manhã de Jair Bolsonaro na eleição eram fakes”. A ideia, segundo o texto, era passar a imagem de que Bolsonaro é uma pessoa simples. “Não vou baixar o nível aqui para dizer quem é essa fonte. Essa fonte, com toda a certeza, conhece o Guilherme desde quando ele nasceu. Mas tudo bem”, afirmou Bolsonaro, que chamou o jornalista de “bocó da mídia”.
Amado disse que a informação foi confirmada por pessoa próxima à família e checada com outras fontes. Pelo Twitter, o jornalista se solidarizou com a colega Vera Magalhães, que desejou a ele força, em resposta. “Assisti agora há pouco à transmissão de @jairbolsonaro, de fineza contumaz. Abaixo links que contradizem suas afirmações sobre o que publiquei. Lamentável mesmo é ver a diferença de tom do presidente quando fala com jornalistas homens de quando se dirige às jornalistas mulheres”, escreveu o colunista.
Bolsonaro atribuiu as críticas que recebe na mídia à redução nos gastos do governo federal com publicidade. Ele disse, ainda, que vai pedir a empresários de São Paulo que não anunciem em publicações como Folha e Época. “Pô, não anunciem lá, porque um jornal que só mente o tempo todo, trabalha contra o governo.” O presidente ainda defendeu a CNN Brasil, ainda em processo de criação, que segundo ele, será uma rede diferente da Globo, “pelo que eu estou sabendo”. Bolsonaro contou, ainda, que sugeriu que seus ministros não concedam entrevistas para emissoras sem “compromisso com a verdade”.
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Queixas sobre o Congresso
Em sua live semanal, o presidente reclamou das pautas que não andam no Congresso e das decisões da Justiça que atrapalham o que ele gostaria de fazer.
O presidente iniciou a live confessando a falta de capacidade em aprovar medidas que ele considera importantes para o seu governo no Congresso Nacional. “Alguns falam que eu não tenho articulação com o Congresso. Eu realmente não consigo aprovar o que eu quero lá. E até gostaria que fosse colocado em pauta algumas coisas, mas não é colocado em pauta. É um outro poder que você tem que respeitar, é a regra do jogo, tem que respeitar. Mas eu gostaria que a MP da carteirinha digital de estudante, fosse colocada em pauta. Não foi colocada em pauta, caducou”, queixou-se.
“É a mesma coisa da nossa medida provisória dos balancetes. A nossa medida provisória estava permitindo que o empresário, que era obrigado a publicar seus balancetes em jornais de grande circulação, caducou, ela permitia que se fizesse nas mídias sociais, custo zero”, reclamou Jair Bolsonaro. “Lamentavelmente, o que aconteceu com essa medida provisória? Não foi votada”, concluiu.
Na transmissão ao vivo, o presidente defendeu o projeto que libera mineração em terras indígenas, mesmo contra a vontade de povos indígenas. “Pode ver, o nosso projeto de lei agora, um projeto de lei dando direito do índio ser um cidadão igual a você, igual a eu. Lamentavelmente pelo que estou sabendo, a Câmara não vai colocar em pauta, nem vai discutir o projeto de lei, nem vai discutir. O índio iria passar a ser tratado igual um cidadão brasileiro. Os Estados Unidos fez isso, o índio lá é gente, aqui não. Aqui o índio não é tratado como um ser humano, ele é tratado como um objeto”, declarou.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse, após conversa com lideranças indígenas, que não pautaria na Câmara projetos que prejudiquem os povos.
Judiciário
Após se queixar de entraves no Congresso, Bolsonaro voltou o discurso ao Judiciário. Bolsonaro declarou que quis acabar com os radares móveis no país, mas a Justiça o impediu. “A Justiça foi contra a gente”, disse. Em tom de desânimo, Jair Bolsonaro reclamou: “Parece que não posso mudar nada”.
O presidente também relembrou o caso do secretário da fundação Palmares, Sérgio Nascimento de Camargo, que foi impedido pela Justiça de assumir o cargo da secretaria, que tem como uma de suas funções zelar pela cultura afro-brasileira. Um dos motivos que levou o à decisão, já revogada de impedir a nomeação do indicado, foi uma declaração sua dizendo não existir racismo no Brasil. “Dizer que ele não pode ser secretário, isso é um crime, meu Deus do céu”, afirmou o presidente.
Após todos as queixas, o presidente disse que não iria criticar os outros poderes. “Eu não vou criticar o parlamento, não vou criticar o parlamento. Assim como não critico o pessoal do Supremo Tribunal Federal. Respeito os poderes. Agora, nós temos que insistir, persistir”, disse.
Eu confio muito mais no presidente do que em jornalistas enviesados.
Dia 15 é nós Presidente, infelizmente temos STF e Congresso trabalhando contra assuntos que interessam e beneficiam o povo Brasileiro, se der o que eles querem aprovam, mas esses pulhas esquecem que prejudicam milhões de brasileiros pagadores de impostos. Se congresso e STF continuarem a agir assim, 1 cabo, 1 soldado e um Jeep dará jeito, pois é assim que queremos e Bolsonaro não está sozinho, milhões de brasileiros estão a seu lado, prontos para exigir desses políticos mais respeito com nosso dinheiro
kkkkkkkkkkkk… a foice de sp e o uolzinho são LOUCOS por achar ou criar um problema para o PRESIDENTE BOLSONARO. Esta “””repórtralha” assim como qualquer outra destas instituições não tem o MENOR moral para TENTAR arranhar o PRESIDENTE BOLSONARO. O PRESIDENTE BOLSONARO é o pior pesadelo da esquerda.! kkkkkkkk
E a jornalista se “desmascara” para o povo.
Por falar em facada, como ficou o caso?
Ainda não sabem quem mandou? Mais um caso Celso Daniel?
Jornaleco forreca.
Sabem sim e o autor da facada está preso.
E porque não falam quem mandou?
Porque ele mesmo era o mandante.
Como o senhor sabe disso? Por que não aproveita que sabe tudo e vá até a polícia e denuncia a farsa. Esquerdista tem bosta na cabeça. Não tem outra explicação.
É mais um da turma do mimimi, adorador do VERME vermelho.
Ainda tem uns bostas defendendo o maior ladrão da história do Brasil.
Nada a ver, nada mesmo!
Sei porque isso foi a conclusão de várias investigações e inqueritos da Polícia Federal e os juizes que julgaram o caso posteriormente. O caso não tem outra conclusão simplesmente porque você quer. Tá bom?
Mentira. E mentir é desonesto.
??? A Polícia Federal – que está sob comando do governo – agora está mentindo???
????? Teu caso é mais sério do que eu pensava. Melhor nem contrariar.
Melhor mesmo quando não tem argumento!
Eu já percebi. Quando se falta argumentos, passa-se para as ofensas, mentiras e distorções. Eu conheço bem como funciona esta laia.
É claro que conhece porque é exatamente isso que você faz. Só que nem sempre funciona, não é?
Se você está dizendo… Quanto à mim, só me resta pedir encarecidamente onde está a minha ofensa. Onde eu menti e onde eu distorci. Pelo que eu vejo no histórico de conversas, concluo que você apela para mentiras e difamações mais uma vez. Você parece um adolescente que reproduz aquilo que “professores” lhe ensinaram. Felix, aconselho a reler nosso histórico de conversa. Quem sabe apareça uma luz de bom senso em sua cabeça. Com base em suas respostas, eu duvido disso. Mas não custa tentar.
Mentiras? Aponte algumas!
1- “Porque ele mesmo era o mandante.”. 2- “Sei porque isso foi a conclusão de várias investigações e inqueritos da Polícia Federal e os juizes que julgaram o caso posteriormente.”. 3- “É claro que conhece porque é exatamente isso que você faz”. Só nesta página eu vi 3 mentiras. Já basta?
Após ouvir mais de 30 pessoas, quebrar os sigilos financeiro, telefônico e telemático de Adélio, o delegado federal Rodrigo Morais e sua equipe não encontraram nenhum indício de que o autor da facada tenha agido a mando de outra pessoa ou grupo.
A PF também não encontrou nenhuma movimentação suspeita ao analisar as contas bancárias de Adélio. Um depósito em espécie que seria anormal para o agressor, descobriu-se, era referente a um acerto trabalhista. O cartão de crédito internacional, encontrado na pensão onde ele se hospedou, nunca havia sido utilizado.
E isso significa que foi o próprio Bolsonaro que arquitetou um atentado contra a própria vida? Poha Felix.
Não afirmei isso em momento algum. Significa que o próprio Adélio Bispo foi o mandante.
E pra você isso já basta?
O jeito é FECHAR GERAL, congresso e stf, e tocar as mudanças tão necessárias ao país, mas objetos de chantagem por parte dos poderes interessados em não deixar que Bolsonaro governe. O presidente já dialogou bastante, e nada adiantou. Povo nas ruas quer intervenção das FFAA já!
A JORNAZISTA ESQUERDOPATA vera ESTÁ DOIDINHA PARA DAR O SEU FURO…
Jornalixo não desmascara ninguém. Deixa dessa.
quando acuado ele mente, quando a mentira é desmentida ele ataca, quando o ataque não funciona ele inventa uma desculpa, se a desculpa colar tudo bem, se não colar ele inventa outro assunto e tudo é esquecido.
As fitas não são de 2015 como ele diz, contêm a facada e a posse como presidente.
Já ouviu falar em edição?
Sim, editadas ainda recentemente.