O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (1º) mudanças no auxílio emergencial de R$ 600 aprovado na segunda-feira (30). Remetido à sanção, o texto ainda não foi objeto da análise do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o que gerou críticas de deputados e senadores, que cobraram do governo o pagamento do auxílio, apelidado de “coronavoucher”.
> Maia: aprovamos a renda mínima, agora o governo precisa pagar ao povo
As mudanças ocorreram por meio de substitutivo ao PL 873/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que institui a Renda Básica de Cidadania Emergencial e amplia benefícios aos beneficiários do Programa Bolsa Família e aos cadastrados no CadÚnico.
Ampliação do auxílio
O relator da matéria, senador Espiridião Amin (PP-SC), alterou o texto para se ater ao período de calamidade pública decorrente da pandemia do covid-19. Entre as mudanças feitas no texto, estão a possibilidade de recebimento de R$ 1,2 mensais por homens chefes de famílias. A versão original autorizava o acúmulo do auxílio apenas a mulheres provedoras de lares.
Leia também
Outra alteração feita foi a ampliação do auxílio a diversas categorias, como pescadores profissionais artesanais e aquicultores, motoristas de aplicativos, caminhoneiros, entregadores de aplicativo, diaristas e agentes de turismo.
Foi rejeitado o destaque do PT, que aumentaria de R$ 600,00 para R$ 1.045,00 o valor do auxílio emergencial para trabalhadores informais.
O texto segue para análise da Câmara dos Deputados.
> Senado aprova uso de telemedicina durante pandemia de covid-19
Deixe um comentário