Os partidos Rede Sustentabilidade e Cidadania protocolaram nesta sexta-feira (16) pedido (íntegra) para que o Conselho de Ética do Senado investigue e casse o senador Chico Rodrigues (DEM-RR). Caso a cassação seja confirmada, quem assume é o primeiro suplente do senador, Pedro Rodrigues (DEM-RR), seu filho.
O agora ex-vice-líder do governo foi flagrado com dinheiro nas nádegas durante a Operação Desvid-19, que apura desvios de recursos da saúde em Roraima. A direção nacional do DEM busca um acordo com o senador para que ele peça para se afastar da legenda.
Em outra frente, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do mandato por 90 dias. A decisão ainda precisa ser votada no plenário do Senado.
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A representação desta sexta, com pedido de cassação do mandato, foi assinada pelo presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, e pelo porta-voz da Rede, Pedro Ivo. A iniciativa é apoiada pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eduardo Girão (Podemos-CE), Fabiano Contarato (Rede-ES), Flávio Arns (Podemos-PR), Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Mara Gabrili (PSDB-SP), Major Olímpio (PSL-SP), Marcos Do Val (Podemos-SP), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).
“Merece destaque, ainda, o fato de que o senador Chico Rodrigues é membro da CN-Covid 19, Comissão Mista do Congresso Nacional criada para acompanhar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas ao novo coronavírus. Sua influência, caso comprovada a denúncia, se estenderia, portanto, desde a obtenção dos recursos em Brasília até o seu gasto no órgão estadual de Roraima”, diz trecho da ação movida pelos partidos.
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