O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), comentou ao Congresso em Foco sobre o Plano Pró-Brasil, programa do governo que pretende fomentar obras de infraestrutura.
“Na direção, mas isso não basta. O volume total de investimento terá que ser maior e somando público, privado, nacional e estrangeiro”.
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A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, também considera que o Pró-Brasil tem um tamanho insuficiente.
Ex-ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff (PT), Gleisi disse que o governo de Jair Bolsonaro copiou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), iniciativa das administrações do PT no governo federal que também tratava de investimento em obras.
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“Li material sobre esse programa de recuperação que o governo anunciou. Um conjunto de obras para enfrentar a crise da economia. Copiaram nosso governo. Mesma concepção, mesmos técnicos no apoio. Obras semelhantes. Quiseram fazer um PAC. Mas pelo tamanho será mini, uma amostra”, escreveu no Twitter.
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A iniciativa foi anunciada na quarta-feira (22) pelo ministro da Casa Civil, general Walter Braga Netto. As principais ações envolvem os Ministérios do Desenvolvimento Regional, comandado por Rogério Marinho, e o de Infraestrutura, capitaneado por Tarcísio Freitas.
Ainda não há um detalhamento das ações, mas o ministro Tarcísio Freitas anunciou durante o evento de lançamento que vai elaborar uma lista de 70 obras e que elas vão totalizar investimentos de R$ 30 bilhões até 2022.
O anúncio do programa não contou com a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, nem de ninguém da sua equipe.
A matéria de expansão de gastos recebeu a oposição pública de pelo menos dois membros do Ministério da Economia, são eles o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e o secretário de desestatização, Salim Mattar.
Em reunião por videoconferência com membros da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) o ministro da Casa Civil afirmou na quinta-feira (23) que as reformas de ajuste fiscal do governo vão continuar. “Não se pensa em estatização e não se pensa em trocar o rumo”, disse.
Gleisi Hoffmann pediu para que a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, coordenadora do PAC no governo de Dilma Rousseff, fizesse uma avaliação sobre o Pró-Brasil e encaminhou o vídeo com a fala da ex-ministra ao site.
“No mesmo dia [de lançamento do projeto], dois membros da equipe econômica dizem que não, o caminho é austeridade fiscal e investimento privado, obra pública, não. Na sequência, o militar lá da Casa Civil diz que não se toca no teto de gastos. Se for mantido o teto de gastos, o aumento de recursos para obras públicas vai implicar em redução ainda maior nos recursos de todas as outras áreas”, afirmou Miriam Belchior.
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Não adianta… Esse vírus já matou o Mises e o Hayek. Morreu o neoliberalismo, última defesa do capitalismo. Já tinha ficado claro, até Hayek o disse, que o capitalismo é incompatível com a justiça social e a democracia. Não há como o Steve Bannon e a direita nazista “americana” continuar insistindo e alimentando seus cãezinhos amestrados Araújo, Weintraub, o astrólogo e outros malucos. O mundo vai exigir ação coordenada dos Estados contra a pandemia. Cada Estado terá um papel importantíssimo nessa luta: acabou o “fim do Estado”. Os povos têm que se organizar para exigir uma democracia verdadeira, do Poder Popular, que só poderá ir contra os interesses do 1% mais rico, o capitalismo. Renda Básica da Cidadania, é só o começo.