O governo decidiu adiar o envio da proposta de emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo ao Congresso ao menos até a reforma da Previdência ganhar ritmo na Câmara, onde sequer começou a tramitar. O anúncio do envio do texto gerou reações negativas no Congresso, o que foi determinante para o ministro da Economia, Paulo Guedes, rever sua posição. Para ele, é melhor centrar fogo na reforma da Previdência e evitar dispersões.
O pacto compõe a agenda liberal do ministro da Economia, com a descentralização, a desvinculação e a desindexação das verbas do Orçamento da União. Logo após a eleição do presidente Jair Bolsonaro, essa proposta começou a ser tratada pela equipe econômica como um “plano B” na hipótese de o Congresso não conseguir aprovar a PEC da reforma da Previdência.
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Embora, no discurso do governo, a medida seja para beneficiar estados e municípios que passam por um momento de crise fiscal, a proposta não é unanimidade entre governadores e prefeitos. Como é considerado espinhoso, o assunto deve exigir grande esforço e concentração das lideranças governistas no Congresso.
O primeiro alerta foi feito pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que criticou a intenção de fazer tramitar duas PECs com tamanha importância para o governo ao mesmo tempo no Congresso. Maia avalia que governadores beneficiados pelo pacto poderiam se desmobilizar na reforma. Ele avalia que a desvinculação das receitas orçamentárias é outro ponto que enfrenta grande resistência entre os deputados. O discurso foi reiterado pelo restante da equipe econômica até o convencimento de Guedes.
A ideia era que a proposta começasse a tramitar no Senado, que perdeu o protagonismo neste primeiro semestre em razão de todas as atenções estarem voltadas para a reforma da Previdência na Câmara. Para isso, porém, o texto precisaria ser encampado por um senador. Pela Constituição, propostas enviadas pelo Executivo começam a tramitar sempre na Câmara. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defende o envio da PEC para dar mais visibilidade aos trabalhos dos senadores.
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Esculhambação total, Se não der certo por aqui vamos por ali.
Como foram as eleições, Tentaram emplacar um candidato da direta mas como não emplacou, Vai tu mesmo da extrema direita.
Começou tudo errado e vai terminar errado. Todos batendo cabeça, Muitos novatos, Todos querendo ser o único mandatário. Todos se atropelando.
O barco ta afundando, Salve-se quem puder.