O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, liberou a nomeação do jornalista Sérgio Camargo para o cargo de presidente da Fundação Palmares. A decisão reverte um entendimento da 18ª Vara Federal da Seção Judiciária do Ceará, que determinou a suspensão da nomeação em 11 de dezembro.
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Neste ínterim, o responsável pela Secretaria de Cultura, da qual a Fundação Palmares faz parte, mudou, com a demissão do dramaturgo Roberto Alvim, após um discurso com referências nazistas. Por isso, a decisão de readmitir Camargo no posto passará pelo atual secretário da área – na prática, a atriz Regina Duarte, apesar de não ter sido nomeada ainda.
A nomeação do jornalista para a presidência da instituição, cujo objetivo é resguardar a cultura da população negra, ocorreu em 27 de outubro. Mas virou alvo de críticas após usar as redes sociais para relativizar a existência do racismo. Camargo disse que “negro de esquerda é burro, é escravo” e soltou a seguinte afirmação: “Negros sempre ESCRAVIZARAM negros. Escravizam até hoje na África. Quer reparação histórica? Vá cobrar no Congo! Boa sorte!”.
Em 4 de dezembro, o juiz Emanuel José Matias Guerra decidiu suspender a indicação de Sérgio Nascimento de Camargo para a presidência da Fundação, por entender que a nomeação “contraria frontalmente” o objetivo da instituição.
A medida foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele afirmou, na época, que iria reconduzi-lo ao cargo, caso o recurso impetrado pela Advocacia-Geral da União fosse acolhido – como ocorreu.
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Complementação.Tá aí, uma boa briga, briga esta na qual peço ao Presidente Jair Bolsonaro não deixar cair a toalha diante da sanha desta praga esquerdista. Manter o Sérgio na Fundação Palmares, é ponto e questão de honra.
O Sérgio Camargo me representa. Sou pardo,como Pero Vaz Caminha me descreveu. Não negro como o petê quis me obrigar a ser. Não sou branco, não sou negro, só não quero que me obriguem a ser o que não sou Sei que sou da Raça Humana. Portugueses, ingleses, franceses, espanhóis,alemães,holandeses, compraram os negros na África, de seu donos, os Sobas, chefes de grupos tribais. A preço de banana. Mas que compraram , compraram, isso sim.Não sou o coitado que a esquerda quer eu assuma ser. Meu pai, pardo como eu,na década de 20 ou 30, ganhou terras do governo, abriu a mata no muque e no machado.Pequeno fazendeiro, trabalhava mais que seus ajudantes, tal qual os antigos patrícios romanos.Não fez fortuna, mas deu condições aos filhos de ter à época, o então ginásio, o que já era muito. Mais da metade de sua numerosa prole se formou superior, boa parte ainda fazendeiros, metalúrgicos, ou funcionários públicos.Deixa o Sérgio se confirmar em Brasília, vou lá dar um abraço nele.É isso aí, cabra de tutano, sem neuras.Tem minha total confiança.
Lhes recomendaria a leitura do O Genocídio Ocultado, livro do franco-senegalês Tidiane N’Diaye, publicado em 2008. O que o Sérgio Camargo afirma tem respaldo histórico. O negro no Brasil, está se integrando, infelizmente ñ com a celeridade desejada – mas consistentemente, a comunidade com opções maduras e essas condições é que devem ser objetivadas e não o “coitadismo” que pretende manter culturas tribais (salvo para folclore) que possivelmente hj nem mais estejam sendo preservadas entre as próprias tribos/países de origem. O mundo evolui mas insistem em tutelar o desenvolvimento dos afrodescendentes !
Li o livro, após sua manifestação, Sr.Serafim, .o que reforçou minhas convicções de que pretos escravizaram pretos. No Brasil, Zumbi, teve escravos e um barão Rio de Janeiro, ele negro teve centenas de escravos. Sabia vagamente sobre a escravidão de africanos pelos ´árabes. Só não sabia do tamanho da crueldade. Na Roma e Grécia antigas, haviam escravos brancos também, mas não com a conotação que hoje se tem de escravidão..