O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, vai na próxima segunda-feira (24) para Fortaleza (CE) acompanhar a paralisação de setores da polícia militar que acontece desde a última terça-feira (18) no estado.
Moro vai acompanhado de uma comitiva ministerial composta pelos ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e André Mendonça (Advocacia-Geral da União). Os representantes do governo federal vão se reunir com o governador do Ceará, Camilo Santana (PT).
Na sexta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro assinou a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o Ceará e autorizou o envio de tropas da Força Nacional para a unidade da federação.
O assunto ganhou repercussão nacional quando o senador Cid Gomes (PDT-CE) pilotou na quarta-feira (19) uma retroescavadeira para invadir um local onde policiais militares faziam motim em Sobral (CE).
Na ocasião, o pedetista foi atingido por dois disparos de arma de fogo e encontra-se hospitalizado em um hospital particular da capital cearense, em condição estável, mas sem previsão de alta, de acordo com boletim médico mais recente.
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PublicidadeAntes do encontro com o governador, o primeiro compromisso dos ministros na segunda-feira vai ser uma reunião no comando da 10º Região Militar do estado, onde vão se pronunciar sobre as atividades feitas pelas Forças Armadas e pelas secretarias de Segurança Pública federal, municipais e estaduais.
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Isdo não adianta de nada, como foi no RJ. Se os governadores não tomarem providências contra a PM seremos dominados pir bandidos fardados.
Não tem que anistia esses milicianos, vão errar pela segunda vez. A primeira foi na redemocratizacao, anistiaram os torturados, assassinos deu no que deu.
Tem que mudar as escolas militares, formar policiais cidadãos para lidar com a sociedade.
Polícia não pode ser militar.
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A maioria dos países no mundo ocidental não conhecem a polícia militar. Têm uma única força só, com homens fardados e não fardados.
Não deixa de ser interessante que os PM querem ser militar na hora das vantagens, mas entram em motim (crime militar gravíssimo) quando algo não lhes agrada. Isso tem que parar, polícia não pode ser bandido.