O presidente Jair Bolsonaro fez um tour neste domingo (29) pelo Distrito Federal. Enquanto se aglomerava com as pessoas, em meio à pandemia de coronavírus, o presidente ouviu um “fora Bolsonaro” de uma manifestante.
O Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a classe científica, garantem que o isolamento horizontal, ou seja, isolamento social de toda a população – com exceção dos profissionais dos serviços tidos como essenciais – é o único método eficaz para combater a pandemia do coronavírus.
> Bolsonaro sobre coronavírus: “Alguns vão morrer, lamento, essa é a vida”
O Congresso em Foco publicou duas matérias com vídeos desse passeio do presidente: leia aqui e aqui.
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No fim da tarde, onze partidos políticos divulgaram uma nota conjunta em repúdio ao ato do presidente. Leia a íntegra abaixo:
PublicidadeNós, partidos políticos que subscrevemos esta nota, vimos a público para repudiar a atitude do Presidente da República Jair Bolsonaro de ter feito visitas a feiras populares e comércios do Distrito Federal, incentivado a população a descumprir as medidas sanitárias decretadas localmente, orientadas pelo seu próprio Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Presidente da República insiste em ir na contramão de todas as ações que têm sido tomadas por chefes de Estado de todo o mundo no enfrentamento à pandemia do COVID-19. O DF é, hoje, a terceira Unidade da Federação com o maior registro de casos. Assim, essa apologia ao descumprimento de orientações sanitárias pode fazer com que os números cresçam em nossa cidade e que cheguemos ao completo colapso do sistema de saúde. O discurso criminoso e irresponsável do presidente custará vidas, principalmente dos mais pobres, vulneráveis e moradores das periferias.
É preciso frisar que não há dicotomia entre saúde e economia. Os países que melhor enfrentaram até o momento a crise do COVID-19 adotaram medidas de isolamento social, aumento no número de UTIs e realização de testes massivos em sua população, e o Estado atuou de forma a garantir o emprego e a renda das pessoas.
Por isso, estamos estudando medidas judiciais cabíveis contra a atitude do Presidente da República, no intuito de salvaguardar vidas em nossa cidade, bem como mobilizando-nos em diversas ações de natureza política. Momentos como o que estamos vivendo no Brasil, e em especial no Distrito Federal, materializam e reforçam ainda mais os elos de união das forças progressistas na defesa da vida e de uma sociedade livre, justa e solidária.
Assinam a nota
PSB
PT
PSOL
PCdoB
Rede Sustentabilidade
Unidade Popular
Consulta Popular
PCB
PRC
PDT
PV
> As últimas notícias sobre a pandemia
Favelados rompem o isolamento em busca de comida em São Paulo e Dória permanece inerte
“A falta de dinheiro e alimentos já atinge em cheio as famílias que vivem na informalidade.
E o governador João Dória parece não ter nenhuma estratégia para acolhimento dos mais necessitados. Justo ele, um dos maiores defensores do isolamento. Algo que faz com extrema irresponsabilidade, pensando tão somente em obter dividendos políticos.
A meta é o “quanto pior, melhor”. O objetivo é derrubar o presidente Bolsonaro.
A própria Folha de S.Paulo, quem diria, narra a situação dos moradores de favela:
“Armários vazios e barracos repletos de adultos e crianças que deixaram de ir às escolas onde recebiam a merenda —sua principal refeição do dia— são a nova realidade em favelas de São Paulo.
Além de comida, faltam itens como papel higiênico, fraldas, sabão e detergente, para lavar as mãos e a louça. Em muitas casas, a porta de entrada é o único meio de ventilação. Na rua, crianças limpam pés e mãos em fios de água que correm nas guias.”
E prossegue a matéria da Folha:
“No desespero, muitos moradores já saem de casa para ir atrás de parentes, amigos e entidades assistenciais em busca de alimentos e ajuda.
Perto dessas comunidades, há ambulantes nos semáforos e, dentro delas, bem mais gente em vielas e ruas do que se pode ver em vários bairros de São Paulo. Muitos estão atrás de bicos e comida.
Em alguns pontos, a sensação é de que não há um isolamento estabelecido pela epidemia. Fora de suas casas minúsculas e mal preparadas, crianças jogam bola e há pessoas ao ar livre em volta de mesas de bilhar ou de um baralho.”
É lamentável!
O Brasil não pode parar.””
Fonte: Jornal da Cidade Online
Interessante o presidente ouviu UM fora Bolsonaro de UMA manifestante (grifos meus) e ouviu quantos “Mito…Mito” ? Um jornalista que se presta ou isento, teria contado também manifestações à favor, para permitir aos leitores avaliarem o nível de aprovação rejeição, OU NÃO ? Outra perguntinha o que o repórter e o fotografo estavam fazendo nessa mesma aglomeração ? Ah ! O Editor é que mandou ! Hummmmmmmmm