O presidente Jair Bolsonaro fez nesta semana a primeira consolidação clara de aliança com o Partido Liberal (PL). O chefe do Poder Executivo resolveu na segunda-feira (29) nomear a deputada Flávia Arruda (PL-DF) para a prestigiada pasta da Secretaria do Governo. O ministério é responsável pela intermediação entre Planalto e Congresso, isso inclui a negociação de liberação de verbas parlamentares e indicações políticas para cargos no governo.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, esteve em um café da manhã com Bolsonaro na terça-feira (30). O encontro aconteceu um dia depois da nomeação de Flávia para o ministério.
Ainda que exercesse influência dentro do partido, Valdemar estava formalmente afastado do comando da legenda. O ex-deputado condenado no esquema do Mensalão voltou para a presidir formalmente o PL no início deste mês de março.
A decisão de dar o ministério ao PL acontece em um momento em que o ex-presidente Lula (PT), provável candidato ao Planalto em 2022, faz acenos à legenda. Em discursos, Lula ressaltou a parceria com o empresário José Alencar, que era filiado ao PL e foi seu vice-presidente. O site oficial do partido chegou a replicar e exaltar o discurso de Lula, mas depois apagou.
O Congresso em Foco falou com um importante parlamentar do PL e ouviu que é cedo para avaliar se o partido vai mesmo fechar com Bolsonaro em 2022. Apesar disso, a fonte ressaltou que hoje o cenário atual é de amplo apoio ao governo. “Os partidos de centro ficarão no governo até o último suspiro. Foi assim com a Dilma”.
Além da Secretaria de Governo, o PL também tem uma das diretorias do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão bilionário do Ministério da Educação. O partido quase levou a presidência do Banco do Nordeste, mas acusações de irregularidades envolvendo o indicado fizeram com que Romildo Rolim, apadrinhado pelo ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE) se mantivesse no comando do banco.
Outros partidos do Centrão, bloco informal de centro e direita que costuma se aliar ao governo da ocasião em troca de influência política, já haviam sido contemplados com generosos auxílios do Planalto. O deputado Fábio Faria (PSD-RN) construiu individualmente uma proximidade com Bolsonaro e sua escolha para o Ministério das Comunicações não pode ser creditada exclusivamente à influência do PSD de Gilberto Kassab. Ainda assim, a ida de Faria para a Esplanada acelerou a aproximação do governo com o PSD e também com outros partidos do Centrão.
O Republicanos, partido ligado à Igreja Universal, foi contemplado há pouco mais de um mês com o Ministério da Cidadania. O deputado João Roma (Republicanas-BA), da ala laica da legenda, é quem comanda o braço do governo responsável por programas sociais como o Bolsa Família e o auxílio emergencial.
Já o PP, primeiro partido e o que hoje demonstra com mais força o apoio à reeleição de Bolsonaro, não possui nenhum filiado no comando de ministérios. Apesar disso, o governo foi essencial para que Arthur Lira (PP-AL) passasse a ocupar a cadeira de presidente da Câmara dos Deputados.
O site ouviu um deputado do PP próximo da cúpula da legenda, que avaliou que hoje o clima entre Bolsonaro e Centrão é de parceria. O PP não se sente desprestigiado na nomeação de cargos. Os atritos surgidos após Bolsonaro ignorar as duas recomendações do PP para o Ministério da Saúde dão sinais que estão resolvidos.
Humm… que estranho, essa é a nova política?
Já virou tradição esses líderes do Centrão aparecerem em cena quando os desgovernos estão moribundos…
No governo do Lula ele apareceu antes, logo na montagem da chapa, conforme podemos ler acima.
O governo Lula não ficou moribundo. Os seguintes sim. No caso do atual só falta a pá de cal.
Ficou sim, a ”fantocha”caiu de ”madura”.
Tutto buona gente.
Pensando bem, é uma vergonha.
Se aliando com aliado de primeira hora do Lulladdrão
Matéria tendenciosa, mistura alhos com bugaralhos.
E o Lula, hein?
E o PT, hein?
Quá……, quá,……quá…….Ué mas ele não vive dizendo que ojeriza condenados???? Ah, já sei que tipo de condenado ele não gosta!
E eu que vivia dizendo que o PT tinha se aliado ao Centrão e aos crentes depois de eleito.
Repara só, o tal de José Alencar, o vice do Lula, o cara que disputou a eleição junto com ele na chapa era um empresário do Centrão indicado pelo Edir Macedo.
Ou seja, Lula já foi eleito com O APOIO do Centrão
lula teve apoio do centrão e das “igrejas” ou seitas… e agora a história se repete, inclusive com direito a gado defendendo de forma cega e parcial. Boa sorte.
Verdade mesmo.
Tudo vale a pena se for para manter o PT longe do poder.
Acabou os argumentos?
E a rachadinha?
E os imóveis?
E os assessores fantasmas?
E a expulsão do exército?
Está igual a petista, louvando sindicalista (nesse caso, do sindicado de milicianos).
A rachadinha voce pergunta para o chefe dela, o que recebeu mais, um tal de André Ceciliano.
Já sobre os imóveis pergunta ao Sergio Moro..
Assessor fantasma pode perguntar a qualquer um.
Sobre o exército, vai lá pessoalmente no forte apache e pergunta
Só pra esclarecer. Ontem você votou no lula. Hj no bostonaro… e amanhã? Votará em que bandido?
Não, vou votar no Sergio Moro.
Nesses seus candidatos eu não voto não.
Hehehe. Sábio.
Esqueceu de se olhar no espelho. Jorge? TODO SANTO DIA vc vem falar “e o Lula, e o petê? muuuuuu” – agora teu mito tá associado a um mensaleiro do petê, CHOLA MAIS
O cara que escreveu a matéria associou ele com o pt.
E desde antes da eleição acontecer.
Se fazendo de bobinho?
Quer dizer que se o Waldemar era aliado do petê virou bandido, mas se for com o mito é ALIADO? QUE PIADA HAHAHA
Eu disse isso?
Eu disse que o repórter começou falando mal do Bolsonaro e acabou falando mal do PT.
É um tal de querer associar Bolsonaro com o PT.
Associem ele com o Moro, o seu algoz.