O presidente Jair Bolsonaro convocou ministros para uma reunião na manhã de sexta-feira (28) para que seja terminada a proposta do Renda Brasil. A informação foi confirmada pelo Congresso em Foco com aliados do governo.
Os representantes da Esplanada diretamente envolvidos com o programa social são Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil), Onyx Lorenzoni (Cidadania) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).
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A equipe de Paulo Guedes trabalha para rever os pontos da proposta do Renda Brasil. As alterações acontecem após o presidente Jair Bolsonaro reclamar da iniciativa e desautorizar publicamente Guedes em relação a extinção do abono salarial.
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O objetivo é apresentar a proposta do Renda Brasil e a prorrogação do auxílio emergencial até a próxima segunda-feira (31).
O governo quer encaminhar o texto do novo Bolsa Família ao Congresso o quanto antes para que em janeiro, quando acabar o auxílio emergencial, os valores comecem a serem postos em prática.
Dada a recusa de Bolsonaro em cortar o abono, a equipe de Guedes trabalha para equacionar o que pode ser usado como fonte de receita e qual será o valor do auxílio e do Renda Brasil. A ideia é que o Renda Brasil e o novo auxílio emergencial tenham o mesmo valor, maior que os R$ 200 do Bolsa Família, mas menor do que os R$ 600 pagos pelo benefício provisório hoje.
A equipe econômica do governo quer ampliar o número de beneficiários do Bolsa Família e aumentar o valor do benefício. A ideia que o auxílio seja algo entre R$ 250 e R$ 300, hoje o valor máximo do Bolsa Família é de R$ 205.
Uma das formas de bancar o aumento é a exclusão de outros benefícios sociais considerados menos eficientes, especialistas defendem o fim do seguro defeso, abono salarial e salário família. O objetivo é que o novo programa comece a valer no final de janeiro de 2021, quando terá acabado o auxílio emergencial.
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