Cerca de 115 mil pessoas acompanharam na Esplanada dos Ministérios a cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro na tarde desta terça-feira (1º). A estimativa foi feita pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República, e pela Polícia Militar do Distrito Federal. O número ficou abaixo da previsão dos organizadores do evento, que projetavam entre 250 mil e 500 mil pessoas.
Com isso, não foi atingido o recorde de público em uma posse presidencial, registrado em 2003, quando 150 mil acompanharam o início do primeiro governo do então presidente Lula, conforme cálculos da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Defesa Civil do DF na época.
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Embora tenha chovido pela manhã, o tempo abriu na parte da tarde, durante a cerimônia de posse. O esquema de segurança foi o mais rigoroso já visto na Esplanada dos Ministérios. Nem os jornalistas credenciados para a posse escaparam das restrições. O público precisava passar por várias barreiras ao longo dos quatro km que separam a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes no Eixo Monumental. As proibições alcançavam o porte de guarda-chuvas e carrinhos de bebê, entre outros objetos. Nem as frutas escaparam da fiscalização da segurança. Várias foram recolhidas ou destruídas.
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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal afirmou que tudo ocorreu “dentro do planejado”. Segundo a Polícia Militar, apenas um homem foi conduzido à 5ª Delegacia de Polícia, na região central de Brasília, por “importunação sexual”. A Polícia Civil afirmou ter registrado cinco furtos de celulares e de uma motocicleta, enquanto o Corpo de Bombeiros informou ter realizado 18 atendimentos.
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