Seis deputados federais do PSL assinaram na noite desta quarta-feira (16) tanto a lista que derrubou delegado Waldir (GO) da liderança do partido da Câmara e colocou Eduardo Bolsonaro (SP) no lugar como a que foi apresentada em seguida e destituiu Eduardo Bolsonaro, trazendo de volta Waldir ao cargo de líder.
Inicialmente 27 deputados apresentaram lista para derrubar Waldir. Como o partido tem 53 deputados, 27 é o número mínimo para forma maioria simples. Reagindo a esse movimento o deputado goiano conseguiu 32 assinaturas para reverter a sua destituição.
De acordo com um deputado aliado de Jair Bolsonaro e a favor de escolher Eduardo para liderar a legenda, o grupo que ele faz parte conseguiu fazer com alguns deputados que votaram em ambas as listas (a favor de Eduardo e a favor de Waldir) votem apenas a favor do terceiro filho do presidente. Assim em uma terceira lista o grupo pró-Eduardo teria 27 deputados e o pró-Waldir, com a retirada dessas seis assinaturas, teriam 26.
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“O Waldir pediu primeiro, alguns mudaram o voto depois que Eduardo se candidatou”, disse o deputado ouvido pelo Congresso em Foco. De acordo com ele, a ideia é que Eduardo fique como líder até dezembro, quando teria nova eleição para o cargo e o filho de presidente pode ficar livre para tentar ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Guerra de listas
Mais cedo o grupo de deputados aliados ao presidente Jair Bolsonaro coletou 27 assinaturas, o número mínimo necessário para trocar o líder.
PublicidadeA informação foi mencionada pelo Congresso em Foco, que ouviu um deputado do grupo bolsonarista. Para ele, apenas Eduardo como líder pode pacificar a crise vivida pela sigla.
Em nova reviravolta, Eduardo Bolsonaro perdeu a liderança do PSL. Em apenas alguns minutos após o anúncio público de que a ala mais bolsonarista do partido havia protocolado 27 assinaturas para retirar a liderança do Delegado Waldir, a ala fiel ao Luciano Bivar apresentou outro documento, com 32 assinaturas contrárias a liderança de Eduardo Bolsonaro.
Porém, minutos após essa manobra, a ala bolsonarista composta por Carla Zambelli, Major Vitor Hugo e Bia Kicis, apresentaram um novo documento, com mais 27 assinaturas, para manter Eduardo Bolsonaro na liderança. Segundo estes parlamentares, esta última é a que vale. Falta a confirmação das assinaturas deste último documento.
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