O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (8) a saída do ministro Ricardo Vélez Rodríguez do Ministério da Educação. Em mensagem publicada no Twitter, Bolsonaro informou que o economista e professor Abraham Weintraub assumirá a pasta. Com isso, o presidente afasta uma disputa política pelo cargo que se anunciava entre políticos, seguidores do escritor Olavo de Carvalho e militares. Vélez foi recebido por volta das 10h no Palácio do Planalto. A demissão dele era dada como praticamente certa desde a sexta passada, quando Bolsonaro declarou à imprensa que a gestão de Vélez não estava funcionando bem no Ministério da Educação.
Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 8 de abril de 2019
Abraham é secretário-executivo da Casa Civil, número dois da pasta do ministro Onyx Lorenzoni. Ele e o irmão, Arthur Weintraub, participaram da campanha de Bolsonaro e atuaram no governo de transição. O novo ministro da Educação colaborava com o governo.
Conforme mostrou o Painel do Poder, do Congresso em Foco, o ministro Vélez era o pior avaliado pelos parlamentares mais influentes da Câmara e do Senado.
PublicidadeBolsonaro reconheceu, em café da manhã com jornalistas na última sexta-feira, que a gestão no Ministério da Educação não está funcionando e adiantou que terá hoje uma conversa decisivacom o auxiliar. No fim de semana, Olavo chamou o “afilhado” político de “traiçoeiro” e sinalizou apoio à sua eventual demissão.
Vélez havia afirmado na sexta-feira que não iria entregar o cargo e só sairia se fosse demitido. O colombiano é o segundo ministro a cair. O primeiro havia sido Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), que deixou o governo após entrar em confronto com Carlos Bolsonaro e, em seguida, com o próprio presidente.
O “ministro” que chega acha que o problema da Educação no Brasil em 2019 é marxismo. Claro, também deve achar que a Terra é plana. Sempre dá piorar, não é Bozo? O prolema é que estammos falando de assuntos sérios, não é show do Tiririca isto aqui.