Três dos quatro ministros do governo Bolsonaro que têm mandato na Câmara dos Deputados serão exonerados para participar da votação em segundo turno da reforma da Previdência, previsto para começar nesta terça-feira (6). Só o titular do Ministério da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS), vai entregar o voto ao suplente. Por isso, voltarão ao plenário os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS); da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS); e do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG).
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Fontes ligadas ao governo anteciparam ao Congresso em Foco que a exoneração deve vigorar entre esta terça-feira e a próxima quinta-feira (8), quando o governo espera concluir a votação da reforma da Previdência na Câmara. A exoneração será oficializada em edição extra do Diário Oficial da União que será publicada apenas na tarde desta terça, para que os ministros possam cumprir a agenda de seus ministérios no período da manhã.
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Somente Tereza Cristina, porém, tem compromissos oficiais como ministra nesta terça. Ela tem reuniões, audiências, entrevistas e cerimônias marcadas durante todo o dia. Já Onyx começa a discutir a reforma da Previdência logo cedo, pois tem reunião agendada com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para as 8h. E Álvaro Antônio não tem compromissos oficiais na agenda.
Por meio da assessoria, Álvaro Antônio comentou que “a reforma é uma importante ação do governo federal, além de instrumento fundamental para o desenvolvimento do turismo brasileiro. A aprovação do texto trará mais credibilidade ao país e, consequentemente ajudará na atração de novos investimentos, assim como no crescimento do país”.
Ainda segundo fontes do governo, Osmar Terra não será exonerado como os demais ministros porque o suplente, o deputado Darcísio Perondi (MDB-RS), é “voto certo” para a aprovação da reforma da Previdência. Prova disso é que Terra também confiou o voto a Perondi na votação em primeiro turno da proposta.
Otimismo
Secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho garantiu que no governo o clima é de otimismo em relação à aprovação da reforma da Previdência. “Até quinta-feira, teremos terminado o segundo turno. A expectativa é manter na íntegra o que foi aprovado no primeiro turno”, afirmou Marinho, logo depois de anunciar a medida provisória que garante a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas, nessa segunda-feira (5).
Ele explicou que possíveis alterações ao texto, como a reinclusão de estados e municípios, só devem ser feitas através de uma PEC paralela no Senado. “Há uma inclinação para fazer alguns acréscimos no projeto, mas por uma PEC paralela para não atrapalhar a promulgação do que já foi aprovado”, afirmou Marinho, dizendo que, por isso, tem ouvido de líderes partidários que a votação da reforma da Previdência será encerrada no Senado já em setembro.
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Se esse país fosse sério não se poderia exonerar e recontratar ministro a torto e a direito mas… moralização passa longe desse governo assim de como os anteriores. Coitado de quem acreditou que agora o país ia entrar nos eixos.