Após subirem o tom na semana passada com críticas públicas, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniram na noite desta segunda-feira (5) para uma reconciliação. O encontro contou com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o ministro do TCU, Bruno Dantas e foi articulado pelos senadores Katia Abreu (PP-TO) e Renan Calheiros (MDB-AL).
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Em entrevista coletiva após a reunião, Maia pediu desculpas e disse ter sido “grosseiro” com Guedes. O deputado lembrou que o ministro foi único do governo Bolsonaro a apoiá-lo em sua eleição para a presidência da Câmara. Maia voltou a falar sobre a importância da agenda de reformas.
“Quem conhece o orçamento sabe que de onde vamos precisar tirar terá uma polêmica, mas fomos eleitos não para o tempo passar, e sim para enfrentar dificuldades. A agenda de reformas não pode parar independentemente da eleição municipal. O teto de gastos é nossa prioridade”, disse.
Guedes também se desculpou com Maia e disse que os interesses do Brasil estão “acima de quaisquer divergências”. “Trabalhamos muito bem juntos ano passado e esse ano também no enfrentamento da pandemia. A sociedade tem que estar unida no crescimento. Nunca houve diferenças pessoais, e estamos sempre abertos a conversar e colocar no lugar as necessidades de cooperação”.
O ministro também afirmou que o governo deve entregar a segunda parte da reforma tributária nas próximas semanas. E que há diversos projetos a serem analisados que buscam o crescimento econômico. Um dos citados pelo ministro foi o da BR do Mar, que está na pauta dessa semana da Câmara.
Davi Alcolumbre defendeu que há uma “agenda republicana a favor do Brasil”. O senador disse que “cada ator que participou hoje desse encontro tem as suas responsabilidades e todos assumimos elas perante a sociedade e o parlamento nessa relação de harmonia e comprometimento com as causas”.
O senador disse que Rodrigo Maia teve “sensibilidade” para compreender a importância do diálogo e da construção pontes”.
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