O secretário da Previdência, Leonardo Rolim, vai esclarecer dúvidas sobre a proposta de reforma do governo, nesta quinta-feira (11), às 11h, em uma live do Congresso em Foco. Durante a transmissão ao vivo, que será transmitida aqui no próprio site, também serão divulgados novos resultados da pesquisa do Painel do Poder, ferramenta do Congresso em Foco que ouve a cada três meses os líderes mais influentes da Câmara e do Senado sobre os principais projetos em debate no Legislativo e suas percepções sobre a conjuntura política, econômica e social.
Você poderá participar da live, enviando suas perguntas pela seção de comentários abaixo, pelo nosso Twitter (com a hashtag #PainelDoPoder) e pelo Facebook.
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As perguntas serão respondidas pelo próprio secretário, que é um dos principais responsáveis pela elaboração da reforma. Leonardo Rolim é consultor de Orçamento do Congresso, especialista em políticas públicas e gestão governamental e mestre em administração. Também foi secretário de Políticas para a Previdência na gestão do ex-ministro Garibaldi Alves Filho no Ministério da Previdência.
A entrevista será feita pelo fundador do Congresso em Foco, Sylvio Costa, e pela jornalista Sônia Filgueiras, da In Press Oficina, empresa parceira do site na promoção da live. Não se esqueça: acompanhe transmissão a partir das 11h e mande suas dúvidas pra gente.
>> Entenda o que pode mudar com a reforma da Previdência
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Fizeram só perguntas para fazer propaganda, as que complicariam o entrevistado não foram feitas.
Fiquei decepcionada.
Quem está na transicao terá a base de calculo do beneficio mantida em 80% dos maiores salário?
Por que o foco na reforma da previdência e não numa reforma tributária? Ao passo que a primeira possui inúmeras polêmicas e divergências, na segunda há um forte consenso, senão unanimidade, de que é necessária e urgente (eu sei que essa foi a pergunta que o Zeca Dirceu fez ao Paulo Guedes, mas por causa do bate-boca o Ministro acabou não respondendo).
Perguntas:
– de onde o governo tirará dinheiro para os aposentados e pensionistas atuais, já que não será da contribuição dos trabalhadores? Que áreas sofrerão cortes para esse custo?
– como assegurarão que não haverá risco para o trabalhador caso os bancos façam maus investimentos, como ocorreu com a previdência dos Correios onde perderam tudo?
– como o mercado absorverá os idosos que não tem idade ou tempo de contribuição para aposentar, se não consegue nem absorver os jovens?
– como o governo pretende impedir a corrida para o emprego informal, já que a média deixará de ser dos maiores valores para ser todos os valores?
– porque acham que no Brasil acontecerá diferente dos outros países que adotaram este modelo e que não sei certo e estão voltando para o modelo anterior?
– a proposta impede que cresça o número de miseráveis, como acontece no Chile? Qual a forma?
– como o governo dará suporte aos beneficiários de assistência social social que passarão a receber apenas 400 reais, uma vez que nem o valor atual permite uma vida digna?
– bancos e fundos de investimento participaram ou opinaram na elaboração da proposta? Há rastreabilidade dos pontos que interferiram?
Pergunte a ele por quê o governo inseriu na proposta de reforma um contrabando para demitir em massa dezenas de milhares de empregados concursados já aposentados das estatais que continuam trabalhando e por quê deixaram de fora aqueles que são nomeados (apadrinhados). E se não preveem que isso vai paralisar as atividades empresas públicas e provocar uma avalanche de greves e ações judiciais.
A extinção da contribuição patronal vai reduzir o volume total de recursos da previdência. Isso é muito interessante para os patrões. Então, além de ser tchutchuca dos banqueiros, ao defender a capitalização via bancária, o ministro é também tchutchuca dos patrões?