Depois de tentar sem sucesso construir uma base com bancadas temáticas, como a ruralista, a evangélica e a da segurança pública, o presidente Jair Bolsonaro vai recorrer aos partidos políticos para tentar garantir os votos necessários para aprovação da reforma da Previdência e outros projetos de interesse do governo. Bolsonaro receberá, nesta quinta-feira (4), lideranças de partidos aos quais tem imputado o rótulo de “velha política”, prática marcada, segundo ele, pelo fisiologismo, a tradicional troca de apoio por cargos e verbas.
Após ser cobrado publicamente pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que comandasse a articulação política em favor da reforma, Bolsonaro receberá hoje presidentes de seis partidos. Pela ordem: Marcos Pereira (PRB), Gilberto Kassab (PSD), Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Nogueira (PP) ACM Neto (DEM) e Romero Jucá (MDB). Outras cinco legendas serão abordadas na próxima semana: PSL, PR, Podemos, Solidariedade e Pros.
As dificuldades do governo ficaram escancaradas ontem na audiência pública do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Dos 25 deputados que falaram, 16 eram da oposição. O ministro ficou exposto às provocações da oposição e acabou se irritando ao fim da reunião, encerrada após bate-boca entre ele e o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), que o chamou de “tchutchuca” e “tigrão”.
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Como adiantou o vice-presidente Hamilton Mourão, Bolsonaro deve ceder a pedidos de cargos para tentar reforçar sua base aliada, hoje restrita ao seu próprio partido, o PSL, com 54 deputados. Para aprovar a reforma são necessários pelo menos 308 votos. “É óbvio que eles vão ter algum tipo de participação, seja em cargos nos estados, algum ministério. Isso é decisão do presidente”, afirmou.
Entre os partidos procurados pelo presidente estão os que integram o chamado Centrão (DEM, PP, PR, PRB, PSD e Solidariedade), que se instalou em torno da eleição de Eduardo Cunha (MDB-RJ) à presidência da Câmara, gravitando em volta do MDB. O grupo, que chegou ensaiar apoio ao governo, tem criado dificuldades para Bolsonaro e, até agora, não assumiu qualquer compromisso com a aprovação da reforma.
“Vamos jogar pesado na [reforma da] Previdência, porque é um marco. Se der certo, tem tudo para fazer o Brasil decolar”, prometeu o presidente ainda durante a viagem a Israel. “Para que nós tenhamos uma base constituída, precisamos dialogar. Convidar e abrir a porta: é o que a gente está fazendo”, reforçou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
PublicidadeParlamentares reclamam da demora do governo em liberar cargos de segundo e terceiro escalões. O governo publicou no mês passado um conjunto de regras para o preenchimento dessas vagas. De lá para cá, no entanto, nada evoluiu, o que tem irritado ainda mais os deputados.
Agora pronto! Vale tudo! Até se misturar com porcos!
A maioria desses “velhotes politiqueiros” são todos safados e corruptos, viciados no TOMALÁ DACÁ, Chega de politiqueiros patifes no Poder!. Que renunciem antes que o pior aconteça!.
Não existe essa de Nova Política Versus Velha Política, são todos uns aproveitadores da ingenuidade do povo. Maldita Corja Política.
Respeito sua opinião Luciano, mas sabemos perfeitamente que LUTAR E VENCER os POLITIQUEIROS SAFADOS não é nada fácil, são chantagistas, raposas velhas e viciados no maldito tomalá dacá. Confio na equipe do Presidente…, ou será que teremos de apelar de novo pelas FFAA?, eu não gostaria e não é preciso mas se for para o bem das próximas gerações, que paguemos o preço, afinal Congresso e STF está uma baderna comprometendo a paz social.
LAMENTÁVEL……
O povo brasileiro votou Bolsonaro para ele realizar as mudanças prometidas, principalmente o combate aos corruptos. Em seu discurso após as eleições o que mais ouvimos no início e aplaudimos foi: “Não podemos errar, senão eles voltam.” e “Não vou entrar no toma lá, dá cá.”
Se o presidente amarelar e entrar no jogo desses políticos corruptos, infelizmente (não sou mãe Diná), mas com certeza eles voltarão!
O povo sabe muito bem o que está acontecendo e quem são os inimigos da Pátria e espera que o Bolsonaro não seja conivente com eles. Lembramos muito bem quando ele disse ao Bebianno que ele estava levando o inimigo para dentro do Palácio ao agendar encontro do Paulo Tonet da Globo.
Está entre a cruz e a espada: Ou o apoio dos corruptos ou o apoio do povo!
Falou tudo Valdir, penso exatamente a mesma coisa.
Ué, não era o Bolsonaro que pregava se desvencilhar do centrão, que pretendia ficar longe das velhas práticas políticas do Congresso?
Pr. Bolsonaro deveria fazer essa reunião aberta, para que saibamos o q exatamente esses abutres querem e quem são. Precisamos saber quem são os traidores do povo.