Acompanhar as atividades do Congresso Nacional é uma tarefa à qual se dedica um número cada vez maior de brasileiros, seja por causa da importância que o Poder Legislativo ganhou no país, seja em razão do crescente interesse das pessoas por política. Mas, como fazer isso de modo adequado? Há ferramentas confiáveis ou métodos científicos que facilitem essa tarefa?
Esse foi o tema da “Arena de Ideias”, webinar semanal da agência de comunicação In Press Oficina, com a participação dos senadores Paulo Paim (PT-RS) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e dos jornalistas Sylvio Costa, fundador do Congresso em Foco; Patrícia Marins, sócia-diretora da In Press Oficina e especialista em gestão de crise; e Fernanda Lambach, que fez a mediação do debate.
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O senador Paulo Paim defendeu a importância das pesquisas, principalmente aquelas de acompanhamento do cenário político e eleitoral. Para Paim, elas colocam os parlamentares com o pé na rua.
Já Oriovisto Guimarães, afirmou que, enquanto empresário, as pesquisas são necessárias. “Pesquisa de mercado a gente faz todo tipo de pesquisa. Pesquisa quantitativa, pesquisa qualitativa”, iniciou. “Como político eu tive uma experiência completamente contrária”, seguiu o senador, que relembrou que pelas pesquisas ele não teria se eleito.
“Pesquisa é importante, mas o que eu mais gosto do Senado é a imprevisibilidade. Eu acredito muito na força das ideias, na força dos discurso, na força da causa”, disse. O senador diz que muitos políticos mentem nas pesquisas e mostram aquela imagem que eles querem passar e não verdadeiramente o que são.
Justamente para não se deixar enganar, que Patrícia Marins defende que o pesquisador precisa fazer um acompanhamento constante dos Três Poderes. “É muito importante entender as tendências que acontecem no Congresso Nacional para saber como está um tema específico”, defendeu Marins. “Eu defendo que pesquisa é uma ferramenta como várias outras, que não pode ser isolada”, concluiu.
Publicidade“Tem instituições, que são empresas de grande credibilidade, que fazem pesquisas com boa reputação. Tem alguns erros, mas em geral estão dentro da margem de erros e estão dentro da margem histórica. Mas tem empresas que não tem esse compromisso”, explicou Sylvio Costa.
“Geralmente o grande problema das pesquisas está na interpretação dos dados”, relatou Sylvio.
Um ponto defendido pelo fundador do Congresso em Foco, é que a exatidão da pesquisa depende de quem faz e como faz. “Tem que observar, primeiro: quem faz a pesquisa? Segundo: Qual metodologia está usando? Terceiro: Uma análise de cenário”, defendeu.
Patrícia afirmou que esse é o caminho para que uma pesquisa de cenário político seja feita com exatidão de resultado. Um exemplo citado é o Painel do Poder, do Congresso em Foco, que indica tendências políticas e o humor de deputados e senadores influentes sobre diversos assuntos das pautas política e econômica.
Já no final da live, Patrícia Martins relembrou que na próxima quinta-feira (20) acontecerá a entrega o Prêmio Congresso em Foco. Estão em disputa as categorias gerais “Melhores na Câmara” e “Melhores no Senado” e as especiais “Defesa da Educação”, promovida organização não governamental Todos pela Educação, e “Clima e Sustentabilidade”, apoiada pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS).
A votação da 13ª edição do Prêmio Congresso em Foco foi encerrada no último dia 31, com mais de 2 milhões de votos computados.
A proposta da premiação é o reconhecimento do trabalho desempenhado por congressistas, conforme a opinião do público, de um júri especializado e de jornalistas. A cerimônia de entrega dos prêmios aos vencedores será realizada de forma online no dia 20 de agosto a partir das 20h.
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Enquanto existirem URNAS ELETRÔNICAS, gente como Oriovisto, Kim Kataguiri, Hélio Bolsonaro e que tais, estarão sempre se elegendo, para dizer amém aos patrões estadunidenses e seus interesses prejudiciais a países da América do Sul. Pobre Pátria tão vilipendiada!
Se for pesquisa do DataFalha, realmente é só para induzir o voto. Na última eleição, essa tática falhou.
Por favor, pergunta aí pro Oriovisto o que é que ele fez até o presente momento, em prol do Paraná? Aqui no interior do Paraná ele é conhecido como “cabeça de bacalhau” – sabe-se que existe, mas, ninguém vê!
Aqui no Rio é a mesma coisa. O que fazem Romário, Flavio Bolsonaro e Arolde de Oliveira? Saudades do tempo da Benedita e do Lindberg, que a gente sabia o que faziam.