O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), terá muito trabalho para tornar competitivo o candidato para quem ele gostaria de entregar o governo. O atual secretário da Infraestrutura, Eduardo Riedel, patina nas pesquisas, muito atrás do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e do ex-governador André Puccinelli (MDB).
Sondagens recentes no estado trazem boas notícias para o PT. Em um estado fortemente conservador e de base agrícola, Lula supera Jair Bolsonaro nas preferências para presidente da República. E Zeca do PT mantém algum vigor, nem que seja pela força do recall.
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Nas menções espontâneas, o seu nome é superado apenas pelos de Marquinhos Trad e de Puccinelli. Mas também é o campeão em rejeição. Zeca, de qualquer maneira, não tem planos de disputar o governo. Gostaria de sair candidato a deputado estadual, o que o manteria distante de Brasília, cidade pela qual não tem grande apreço.
Mas também pode, pressionado por Lula e pela direção nacional do seu partido, ser levado a entrar na disputa pelo governo ou mesmo para o Senado, área onde sobram postulantes de peso. Estará em disputa a vaga da senadora Simone Tebet, pré-candidata a presidente pelo MDB, na qual estão de olho a deputada federal e ex-vice-governadora Rose Modesto (PSDB), o ex-juiz Odilon de Oliveira (PSD) e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM).
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