O período eleitoral acaba e o que muitas vezes permanece na memória das pessoas são as músicas “chicletes” utilizadas nas campanhas. Os famosos jingles surgiram na década de 20, nos Estados Unidos, como forma de marketing para produtos alimentícios e nunca deixaram de ser utilizados para chamar a atenção das pessoas de uma forma descontraída.
Nesta eleição de 2020 duas músicas marcaram a campanha eleitoral. Uma delas é pré-fabricada e se chama “O Homem Disparou”, música genérica com ritmo de forró pisadinha e que foi feita para ser vendida de forma massificada para qualquer campanha. A outra não é um jingle oficial e não há informações sobre a autoria, ela faz uma romaria de acusações a Paulo Barreto, candidato do PT a prefeito de Pendências (RN).
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Compostos de maneira original – com melodia e letra inéditas – ou em forma de paródia – quando se usa a base de outra canção já composta anteriormente, os jingles podem também ser motivo de desavenças em se tratando de direitos autorais. Um exemplo disso foi a briga entre Tiririca e Roberto Carlos, que, em 2014, abriu precedente judicial.
O então candidato a deputado federal utilizou o refrão do clássico O Portão, que diz “Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar” e o transformou em “Eu votei, de novo vou votar, Tiririca, Brasília é seu lugar”. No final do processo, a decisão do Superior Tribunal de Justiça foi favorável ao parlamentar, considerando paródias isentas de pagamento de direitos autorais.
Em 2020, muitos jingles seguiram a mesma linha e foram baseados em canções sertanejas, funks, pisadinhas e outras músicas regionais. O gaúcho Baitaca foi a público reivindicar que “não gostaria de ver sua música no meio dessa disputa política”.
Sem tempo para televisão, muitos candidatos em municípios pequenos lançam mão dos jingles para cativar o eleitor. Produtor audiovisual há 10 anos, Marcos Greta conta que o objetivo principal do jingle é fazer com que o eleitor não esqueça o número do candidato. “O jingle é um sucesso quando ele consegue entrar na memória do eleitor e não sair mais. O ‘Lula lá’ é um bom exemplo para a política nacional”, diz.
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Conheçam alguns jingles de 2020:
Professora Adriana Vasconcelos (PC do B – SP) candidata a vereadora de São Paulo (SP)
Geraldo Junior (MDB – BA) candidato a vereador de Salvador (BA)
Waguinho (MDB – RJ) candidato a prefeito de Belford Roxo (RJ)
Grego (PSD – MG) Candidato à prefeitura de Muriaé/MG
Luizianne Lins (PT) Candidata à prefeitura de Fortaleza (CE)
Capitão Wagner (Pros) Candidato a prefeito de Fortaleza (CE)
Eduardo Paes (DEM) Candidato a prefeito do Rio de Janeiro (RJ)
Benedita da Silva (PT) Candidata à prefeita do Rio de Janeiro (RJ)
Marcelo Crivella (Republicanos) Candidato a prefeito do Rio de Janeiro (RJ)
Bruno Covas (PSDB) Candidato a prefeito de São Paulo (SP)
Guilherme Boulos (Psol) Candidato a prefeito de São Paulo (SP)
Fernando Holiday (Patriota) Candidato a vereador de São Paulo (SP)
Esse tal de Paulo Barreto ainda é do PT?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk….
Vá see
F
D
P
assim lá em Garanhuns