Os policiais federais farão assembleia nesta sexta-feira (6) para avaliar a possibilidade de paralisação ou alguma outra forma de reação ao que consideram quebra de compromisso do presidente Jair Bolsonaro (PL) com a promessa de reestruturação das suas carreiras, feita no ano passado.
Na quarta-feira, os delegados da Polícia Federal concluíram assembleia onde deliberaram por fazer “paralisações progressivas” e pressionar pela renúncia do ministro da Justiça, Anderson Torres, que é delegado da PF. As demais categorias ligadas à Polícia Federal, porém, não participaram de tal deliberação. A posição a ser tomada por eles será conhecida após a assembleia de amanhã.
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Assim, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) convocou os 27 sindicatos da Polícia Federal para deliberar na assembleia. A assembleia está prevista para começar às 15h.
Na semana passada, no dia 28 de abril, houve manifestações dos policiais em todo o país. O clima é de insatisfação geral diante da frustração da promessa feita por Bolsonaro, que no ano passado chegara a reservar R$ 1,7 bilhão no Orçamento para fazer a reestruturação.
Diante da reação dos demais servidores para a possibilidade de reestruturação de somente uma categoria, Bolsonaro recuou e acenou com um aumento linear para todo o funcionalismo de 5%. A hipótese desagradou aos policiais e foi insuficiente para agradar outros servidores. A Fenapef é a maior entidade representativa dos policiais federais e reúne cerca de 14 mil sindicalizados.
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