O candidato a vice-presidente na chapa “O povo feliz de novo”, Fernando Haddad, defendeu o apoio que recebeu de políticos do MDB nos últimos dias. Em entrevista ao Congresso em Foco e ao MyNews, Haddad disse que apoia a candidatura à reeleição do governador Renan Filho (MDB), em Alagoas, filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Renan foi um dos fiadores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no Congresso.
O petista afirmou que não vê problema em apoiar candidatos de outros partidos como o MDB. Ele citou o apoio do PT a Paulo Câmara, do PSB, em Pernambuco, e a Flávio Dino, do PCdoB, no Maranhão. Os dois partidos, no entanto, são tradicionais aliados dos petistas.
Haddad evitou responder sobre a repetição de uma eventual aliança com o MDB no Congresso. Segundo ele, é preciso conversar com o Congresso que for eleito. Ele defendeu que as regras para a eleição a cargos do Legislativo sejam alteradas, com votação apenas no segundo turno. Com isso, avalia, o voto organizaria os campos de oposição e situação de forma mais transparente e o presidente eleito não ficaria refém de deputados e senadores já eleitos em primeiro turno. A proposta, segundo Haddad, foi inspirada pela eleição do presidente francês, Emmanuel Macron, em 2017.
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O candidato a vice, que deve assumir a cabeça da chapa na próxima terça-feira (11), acredita que a rejeição ao PT já foi revertida pela sigla. Ele também observou que Câmara, candidato à reeleição ao governo de Pernambuco, disparou nas pesquisas após receber uma carta com o apoio do ex-presidente Lula.
Veja o vídeo:
PublicidadeO ex-prefeito de São Paulo voltou a defender a liberdade do ex-presidente petista: “Desafio qualquer pessoa a me indicar o parágrafo onde está a prova contra o Lula”.
O petista também comentou sobre a denúncia do Ministério Público (MP) que o acusa de receber propina para pagar dívidas da campanha para a Prefeitura de São Paulo em 2012.
“O MP está se prestando a ser um instrumento de vingança de um empresário contra mim”, disse, em referência ao ex-presidente da construtora UTC Engenharia Ricardo Pessoa, que fez delação premiada. “Delator que evitei que roubasse o município de São Paulo em 2013”, completou, mencionando a suspensão da obra do túnel na avenida Roberto Marinho, em 2013.
Haddad é o quarta entrevistado da série Encontro com Presidenciáveis. O primeiro dia de sabatinas foi marcado pela multiplicidade de temas e pela abordagem de questões polêmicas.
Estamos em constante contato com os demais presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas para confirmar uma nova rodada. As entrevistas são individuais, duraram uma hora cada uma e têm formato de talk show. O objetivo é evitar as amarras do formato tradicional de sabatinas e debates presidenciais e dar ao candidato melhores condições para expor com liberdade suas ideias e propostas.
A entrevista de Haddad foi conduzida pelos jornalistas Sylvio Costa, do Congresso em Foco, e Cristina Serra, Mara Luquet e Antônio Tabet, do MyNews.
Nessa realização conjunta, os dois veículos são apoiados pela Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe), pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e pela Genial Investimentos. Trata-se de uma parceira de duas marcas digitais que têm o pioneirismo em comum.
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Fernando HADDAR, quero ver você levar outra sova nas urnas, para ficar ao menos 10 anos ressabiado com a política, Glórias a Deus… criador do kitgay, máfia de radares e ciclovias assassinas.
Avisem esse cara que o Partido dos Trapaceiros não existe mais, que pare de ser trouxa como pau mandado do luladrão.Chega de patifes no poder, o único lugar deles é apodrecer no xilindró sem a menor piedade!.