Morreu nesta sexta-feira (25) um dos mais premiados fotojornalistas brasileiros, Francisco de Assis Sampaio, o Dida Sampaio, aos 53 anos. Natural do Ceará, Dida teve um aneurisma no último dia 11 de fevereiro e estava em coma desde então.
Dida é um dos mais importantes nomes do fotojornalismo no país. Em atividade nessa área desde a década de 1980, fotografou sete presidentes da República, desde José Sarney até Jair Bolsonaro. Atuava na sucursal do jornal O Estado de S. Paulo em Brasília. Conquistou diversas premiações, incluindo dois prêmios Esso e três Vladimir Herzog.
Os colegas de trabalho sempre destacaram, além da competência, e generosidade do profissional. Em maio de 2020, o fotógrafo foi agredido juntamente com o colega Orlando Brito enquanto registrava uma manifestação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a violência não o impediu de realizar o próprio trabalho.
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“A gente sempre via o Dida carregado com teleobjetivas imensas, com as quais ele quase sempre fazia os melhores registros. Mas, dentro do seu peito, a gente sabia que estava a maior dessas teleobjetivas”, diz o diretor do Congresso em Foco Análise, Rudolfo Lago, que conviveu com Dida na cobertura no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. “Era pelo seu coração que o Dida enxergava o mundo. Foi o seu coração que fez com que ele tenha se tornado um dos melhores fotógrafos que eu já vi trabalhar na minha vida de jornalista. Era o seu coração que o tornou um dos melhores e mais bacanas colegas de trabalho com quem já convivi. E é o seu coração que vai ficar para sempre. Marca da falta de coração daqueles que, em frente ao Palácio do Planalto, o agrediram covardemente, não faz muito tempo. Segue em paz, Dida Sampaio! Vai nos fotografar lá de cima!”, completou ele.
A equipe do Congresso em Foco dá os pêsames para todos os familiares e amigos de Dida Sampaio. Um grande talento que deixará saudades.
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