O Ministério Público Federal investiga o economista Paulo Guedes, conhecido como o guru econômico de Bolsonaro, por suspeita de se associar a executivos ligados ao PT e ao MDB para praticar fraudes em negócios com fundos de pensão de estatais. A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo.
Segundo o jornal, o ministro da Fazenda em um eventual governo Bolsonaro é suspeito de ter captado ao menos R$ 1 bilhão em negócios com fundos de pensão. A investigação, iniciada no dia 2, apura se o economista cometeu crimes de gestão fraudulenta ou temerária. Ele é investigado ainda por emissão e negociação de títulos sem lastros ou garantias ao negociar, obter e investir recursos de sete fundos.
Entre as entidades estão a Previ, do Banco do Brasil, a Petros, da Petrobras, o Funcef, da Caixa, e o Postalis, dos Correios, além do BNDESPar – braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As transações foram feitas em 2009 com executivos indicados pelo PT e MDB, investigados por desvio de recursos dos fundos. Na época, a Previ era gerida por Sérgio Rosa e a Petros Wagner Pinheiro, ambos ligados ao PT, e o Postalis era comandado por Alexej Predtechensky, indicado por políticos do MDB.
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Segundo o MPF, há “relevantes indícios de que, entre fevereiro de 2009 e junho de 2013, diretores/gestores dos fundos de pensão e da sociedade por ações BNDESPar” se consorciaram “com o empresário Paulo Roberto Nunes Guedes, controlador do Grupo HSM”. Ainda segundo investigação, a intenção seria cometer “crimes de gestão fraudulenta ou temerária de instituições financeiras e emissão e negociação de títulos imobiliários sem lastros ou garantias”.
Procurado, Paulo Guedes não respondeu à reportagem.
Segundo documentos obtidos pela Folha, a gestora de investimentos de Paulo Guetes, BR Educacional Gestora de Ativos, lançou em 2009 fundos de investimento que receberam, em seis anos, R$ 1 bilhão das entidades de previdência de estatais.
Um deles, o Fundo de Investimento em Participações (FIP) BR Educacional, obteve R$ 400 milhões para projetos educacionais e a suspeita é que o negócio tenha sido aprovado sem análise adequada e gerou vantagens excessivas ao economista.
Veja a matéria completa da Folha aqui.
Essa não é primeira vez que o economista é suspeito de se envolver em irregularidades. Como revelou a revista Crusoé no mês passado, Paulo Guedes é citado em um processo como beneficiário de um esquema fraudulento que provocou perdas milionárias na Bolsa de Valores à Fapes, fundo de pensão do BNDES. Nesse processo, documentos apontam que a GPG Participações, do economista, o fundo de pensão amargou prejuízo de R$ 12 milhões e os clientes citados como beneficiários do esquema ganharam R$ 5 milhões.
A FALHA de SÃO PAULO e suas teorias esquerdopatas! Ser investigado é diferente de ser culpado! E se for culpado, que seja punido, como o Luladrão!
Só agora resolveram investigar?
Passado o segundo turno, que todos os demônios da mídia maldita vão para o Inferno, se não se retratarem!
Não vai aparecer um só jornalista que tenha estudado algo além de futricas para esclarecer ao candidato anti-marajás que não existem mais incorporações de verbas adicionais e gratificações no serviço público civil? As altas aposentadorias que inspiram tanta inveja nos jornalistas não têm nada a ver com a previdência, pois são remanescentes de beneficiários de aposentadorias integrais que vêm do tempo em que não havia contribuição previdenciária para os estatutários (fiscais, juízes, procuradores, advogados públicos etc.). Para eliminar esses custos da União, que vêm de longe, só programando cientificamente a eliminação física desses aposentados e pensionistas. Não há um só militar da antiga que apoie isso, mas jornalistas, eu não sei.