A Defesa Civil de Maceió informou neste domingo (10) que houve um rompimento na mina n°18, que era operada pela mineradora Braskem na Lagoa Mundaú, localizada no bairro do Mutange, em Maceió. Técnicos do órgão estão no local neste momento em busca de novas informações. Toda a região está desocupada e não há risco para a população, segundo a Defesa Civil.
Em nota, a Braskem informou que, por volta das 13h45, outro “movimento atípico” foi detectado na lagoa. A empresa também ressaltou que a área está sendo monitorada. Após o afundamento registrado nesta tarde, as autoridades locais foram comunicadas, informou a empresa.
O prefeito da capital alagoana, João Henrique Caldas, JHC, divulgou o momento em que a mina se rompe, provocando um redemoinho nas águas da lagoa. Ele informou que sobrevoará a região. O desastre na capital alagoana foi causado pela exploração de sal-gema em jazidas no subsolo, ao longo de décadas, pela Braskem. O sal-gema é um tipo de sal usado na indústria química.
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Falhas graves no processo de mineração causaram instabilidade no solo. Ao menos três bairros da capital alagoana tiveram que ser completamente evacuados em 2020, por causa de tremores de terra que abalaram a estrutura dos imóveis. Nas últimas semanas, o risco iminente de colapso tem mobilizado autoridades, com afundamento do solo acumulado de mais de 2 metros.
Senado instala CPI da Braskem
Nesta terça-feira (12), o Senado realiza a reunião de instalação da CPI da Braskem. Autor do requerimento de criação do colegiado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) vai presidir o encontro, que deverá ser utilizado para eleição do presidente, relator e dos vice-presidentes.
Antes da instalação, o bloco majoritário planeja se reunir no gabinete do senador Omar Aziz (PSD-AM) para antecipar o planejamento de suas ações na CPI. Renan é autor do requerimento de criação do colegiado, o que tradicionalmente lhe garante espaço na Mesa Diretora. Essa vaga, porém, não é garantida no regimento, e o senador terá de articular junto aos aliados mais próximos diante da resistência oferecida por Rodrigo Cunha (Podemos-AL), contrário à participação do emedebista.
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