Por intermédio da Interpol italiana e brasileira, as imagens do aeroporto de Roma da última sexta-feira (14) serão enviadas à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (20), com a intenção de serem analisadas pela perícia para comprovar a agressão sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e sua família por membros da família Mantovani, que reside no interior de São Paulo.
Na terça-feira (18), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse em entrevista ao UOL que autoridades italianas confirmaram que de fato houve agressão à família do ministro. As agressões foram verbais e físicas porque o filho de Moraes teria levado um tapa no rosto durante uma discussão calorosa que ocorreu no salão VIP do aeroporto. Ainda assim, Padilha admitiu não ter visto o conteúdo.
Outro ministro que se manifestou a respeito do caso foi Flávio Dino (Justiça) que defendeu na quarta-feira (19) a atuação da PF ao cumprir mandados de busca e apreensão em quatro endereços da família Mantovani. A PF obteve autorização da ministra Rosa Weber para investigar se a família acusada tem algum envolvimento com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Um dos motivos é o fato de que Roberto Mantovani foi candidato a prefeito pelo PL na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, no interior de SP, em 2004.
O caso ganhou grande proporção principalmente porque Alexandre de Moraes foi uma das figuras mais atacadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, uma vez que o ministro era visto pelo ex-presidente como um dos principais empecilhos para questionar e desacreditar o sistema eletrônico de voto brasileiro. Em seus frequentes pronunciamentos, Bolsonaro ofende o ministro e o criticava abertamente como inimigo, o que endossou e legitimou parte dos bolsonaristas a atacar autoridades brasileiras.
Barraco no aeroporto
Roberto Mantovani prestou depoimento à PF durante a manhã de terça e negou ter agredido o ministro do STF que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas assumiu ter “afastado” o filho de Moraes com o braço e de tê-lo atingido no rosto. Alex Zanatta, genro presente na data da ocorrência, também negou qualquer agressão à família de Moraes. A esposa de Roberto, Andreia Mantovani ainda precisa prestar depoimento à PF. Ela teria xingado o ministro de “comunista, bandido e comprado”.
Moraes estava na Europa porque foi palestrar no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena. O desentendimento entre as famílias ocorreu na Itália , e teria começado quando Andréa chamou Moraes de “bandido, comunista e comprado”.
A discussão ganhou maior proporção quando o marido de Andréa, Roberto, se envolveu para dar seguimento ao bate-boca. No entanto, o genro do casal, Alex Zanatta, é quem foi acusado de agredir com um tapa no rosto o filho do ministro.
Quando a família Mantovani pousou no Brasil, a PF já os aguardava no aeroporto para obter esclarecimentos. Roberto Mantovani já foi candidato a prefeito do município de Santa Bárbara d’Oeste pelo PL em 2004, mas está filiado ao PSD desde 2016. Os três acusados se manifestaram por meio de notas à imprensa alegando que a ocorrência não passou de um mal entendido.
A versão da família Mantovani é que outra pessoa na multidão xingou o ministro e que então o caso se transformou em uma discussão acalorada. Em resposta, o próprio ministro da Justiça, Flávio Dino, veio a público para se manifestar sobre o caso.
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