Com o prazo para a votação do Orçamento de 2020 chegando ao fim, os líderes partidários dizem ter fechado um acordo sobre o valor do fundo eleitoral. E o que prevaleceu foi o desejo do governo, que pediu para o Congresso deixar o fundão em R$ 2 bilhões e não em R$ 3,8 bilhões, como desejava um grupo de 13 partidos políticos. O recuo no valor do montante que será destinado ao financiamento das campanhas municipais do próximo ano foi confirmado pelo relator do Orçamento, o deputado Domingos Neto (PSD-CE).
> Após reclamação de Bolsonaro, relator quer manter R$ 2 bi no fundo eleitoral
Leia também
O recuo foi anunciado na noite dessa segunda-feira (16), depois que Domingos Neto se reuniu com sua equipe técnica e conversou com os líderes partidários para mostrar que o presidente Jair Bolsonaro poderia vetar um valor que fosse muito acima do esperado. Afinal, além de não ser desejado pelo governo, o aumento para R$ 3,8 bilhões foi criticado pela sociedade civil, já que tiraria dinheiro de áreas prioritárias, inclusive do Ministério da Saúde, para poder bancar as eleições do próximo ano. Acordou-se, então, que era melhor ficar com os R$ 2 bilhões inicialmente previstos – um valor que pode passar pelo crivo fo governo e da sociedade civil.
O valor constará no relatório final sobre o Orçamento de 2020, que será apresentado na manhã desta terça-feira (17) por Domingos Neto. O relatório ainda traz diretrizes orçamentárias como o valor do salário mínimo e o montante que o governo federal terá para investir no próximo ano – valores que, ao contrário do fundão, estão abaixo do que era esperado pela população.
Esse texto deve ser votado a partir das 11h na Comissão Mista de Orçamento e depois seguir para votação em plenário em uma sessão conjunta do Congresso que está prevista para começar por volta das 14h30, mas pode se estender até esta quarta-feira (18) por conta das discussões sobre os detalhes do Orçamento.
> Orçamento, MP do Coaf e Saneamento: a reta final do Congresso
Publicidade> Fundo eleitoral de R$ 3,8 bilhões: veja como cada deputado votou
A reação democrática é simples: NÃO VOTAR EM CANDIDATO/PARTIDO QUE UTILIZA O FUNDO ELEITORAL!
Prevaleceu nessa decisão a pressão popular com a ameaça do povo de não votar em candidados de partidos que tivesse um único parlamentar que votar a favor desse aumento. Mesmo sendo mantido em 2 bi, vai ter deputado que votará por aumento. Vamos rejeitar candidatos de seus partidos.
A declaração do ministro da saúde foi o gatilho para a reação popular. O possível veto não seria obstáculo, pois eles derrubam sem nenhum pudor.
Também, que não venham os movimentos como “Vem pra Rua”, “MBL” e “Nas Ruas”, querer “surfar” nessa atuação do povo, pois só agora é que começam a soltar mensagens pelas redes, a exemplo do Vem pra Rua de minha cidade, que até antes do recuo do relator, me disseram que não era importante esse assunto.
Acho que isso foi uma jogada como os espertalhões estão fazendo muito no congresso! Falaram em aumentar para 3,8 bi para com a reação “abaixar” para 2 bi. Assim eles dão a impressão que estão atendendo ao clamor da sociedade e aumentar do mesmo jeito.
Os políticos brasileiros são a escória da sociedade.
Que palhaçada !!!! O trabalhador perdendo direitos conquistados só pra equilibrar o Orçamento, enquanto nossos ” representantes ” retiram recursos bilionarios, pra fazer campanhas e promessas que nao cumprirão, e ninguem reclama ????Ate quando aceitaremos cidadaos de primeira ( os que podem e fazem tudo ) e segunda classe ( nos, eleitores e contribuintes )neste país ?