O governador de São Paulo, João Doria, minimizou a decisão do senador Tasso Jereissati (CE) de retirar sua candidatura das prévias do PSDB para apoiar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, na disputa à Presidência da República. Tasso deve oficializar hoje o apoio a Leite, conforme adiantou na segunda (28) a colunista Eliane Cantanhêde, do jornal O Estado de S. Paulo.
Doria disse, ao Congresso em Foco, não ver prejuízo na aliança de Tasso com o governador gaúcho, seu principal adversário nas prévias. “Não há perda, nem ganho. É parte do processo. Vale um voto qualificado, mas vale um voto. E respeito Tasso”, afirmou o governador paulista. “Considero parte do jogo democrático”, acrescentou.
O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com comercial@congressoemfoco.com.br.
Leia também
Há expectativa de que o ex-senador e ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio, que também se inscreveu para as prévias, desista da disputa interna para apoiar Doria. Questionado sobre o assunto, o governador preferiu não responder. Na última semana alguns diretórios estaduais declararam apoio a Eduardo Leite.
As prévias do PSDB estão marcadas para 21 de novembro. Na disputa interna do partido, o peso do eleitorado varia. Os votos dos filiados contam como 25% do total. O voto de deputados federais, estaduais e distritais, senadores, governadores, vices e ex-presidentes do partido também têm peso de 25%.
De acordo com decisão aprovada pela Executiva Nacional do PSDB em junho, há pesos diferentes para os votos nas prévias. Filiados sem mandato têm peso de 25. Prefeitos e vice-prefeitos: peso de 25%.
Vereadores, deputados estaduais e distritais: 25%. E governadores, vice-governadores, ex-presidentes, atual presidente da Comissão Executiva Nacional, deputados federais e senadores: 25%. A decisão da Executiva desagradou a Doria, que queria que filiados sem mandato tivessem peso de 50% e filiados com mandato, com 50%.
> Moro e Mandetta terão encontro para discutir candidatura de terceira via
> Em mil dias, Bolsonaro perdeu apoio na sociedade, mas manteve no Congresso
Deixe um comentário