Em seu discurso de lançamento para as eleições de 2022, Ciro Gomes direcionou a maior parte de suas críticas à gestão dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Na visão do candidato do PDT, faltou interesse das gestões do PT em avançar com as pautas econômicas da esquerda. Ciro considera que estas falhas dos presidentes foram as responsáveis pela vitória eleitoral de Jair Bolsonaro em 2018.
Ciro Gomes afirmou que os índices de desenvolvimento brasileiros deixaram de crescer do período de 1980 a 2010 (ano em que acabou o mandato de Lula), e apresentaram desempenho negativo de 2010 a 2020. Ele considera que isso foi resultado da falta de políticas de crescimento econômico e da prioridade constante em todos os governos para adotar projetos de interesse estritamente político.
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“Até o termo ‘de esquerda’ foi corrompido no nosso país. Nos empurraram para o quintal do mundo, e nós aceitamos”, exclamou.
Na sua avaliação, os presidentes do PT não diferem de Bolsonaro em suas agendas econômicas, criticadas por não estabelecer políticas de tributação de grandes fortunas ou programas de enfrentamento direto à desigualdade social. “Seria exagero dizer que os presidentes, apesar de diferentes em muitas coisas, foram iguaizinhos na economia?”, questionou em seu discurso.
Veja íntegra do discurso:
O pedetista também afirmou que a forma de governar do PT pouco difere da adotada por Bolsonaro, que teria dado continuidade aos métodos de seus antecessores. “Seria mentira afirmar que eles impuseram um tipo de governança que tem o conchavo e a corrupção como eixos?”, explicou. Ciro também considera que os rivais não diferem ao propor a busca por um “salvador da pátria” no lugar da discussão sobre ideias.
O atual presidente, no discurso de Ciro Gomes, é visto não como um sucessor mas como o resultado de uma série de erros que “só poderia resultar nessa aberração chamada Bolsonaro”. O candidato considera que é necessário que partidos de esquerda revejam suas estratégias e propostas de desenvolvimento para enfrentar o bolsonarismo de forma efetiva.
Esse sabe tudo e não faz absolutamente nada, fala muito e age em nada, aff é vamos ter que aguentar isso no horário eleitoral. Fechado com Bolsonaro