Entidades de representação nacionais de caminhoneiros declararam estado de greve após reunião no Rio de Janeiro. Durante o encontro, os transportadores elaboraram uma lista de reivindicações encaminhadas ao governo federal. Se as demandas não forem atendidas, a categoria promete uma paralisação geral, prevista para começar dia 1º de novembro.
Três entidades participaram do encontro: a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava). As entidades estimam receber apoio de mais de um milhão de caminhoneiros caso a greve de fato ocorra.
“Nosso estado de greve significa dizer para o governo Bolsonaro que o prazo de três anos que ele teve para desenvolver, desencadear, melhorar a vida do transportador autônomo não foi cumprido”, declarou o diretor da CNTTL Alberto Litti Dahmer, que também encaminhou as demandas ao ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
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As demandas incluem a revisão da política de preços dos combustíveis na Petrobras, o estabelecimento de um valor mínimo de frete e a melhoria e construção de novos pontos de descanso para a categoria. Os caminhoneiros também exigem reformas no poder legislativo: a aprovação do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.
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