Carlos Menem, ex-presidente da Argentina e atual senador, morreu neste domingo (14), aos 90 anos. Menem governou o país vizinho de 1989 a 1999, com uma política de privatização e forte abertura às importações. O ex-comandante do Executivo teve uma pneumonia agravada pelo histórico de diabetes.
Pelas redes sociais, o atual presidente argentino, Alberto Fernández, lamentou a morte de Menem. “Com profundo pesar soube da morte de Carlos Saúl Menem. Sempre eleito em democracia, foi governador de La Rioja, presidente da nação e senador nacional. Durante a ditadura, ele foi perseguido e preso. Todo o meu amor vai para Zulema, Zulemita e todos aqueles que o choram hoje”, disse.
Con profundo pesar supe de la muerte de Carlos Saúl Menem. Siempre elegido en democracia, fue gobernador de La Rioja, Presidente de la Nación y Senador Nacional. En dictadura fue perseguido y encarcelado. Vaya todo mi cariño a Zulema, a Zulemita y a todos los que hoy lo lloran. pic.twitter.com/m3zYdQV781
— Alberto Fernández (@alferdez) February 14, 2021
A imprensa argentina diz que Menem “amarrou o destino do país ao Consenso de Washington, receita que os governos republicanos dos Estados Unidos estabeleceram como salvação para os países emergentes: enxugamento do Estado, privatização de empresas públicas, desregulamentação da economia, regras de mercado”.
O ex-presidente Maurício Macri também se manifestou pelas redes sociais. “Lamento profundamente a morte do ex-presidente Carlos Saúl Menem. Acima de tudo, ele nos deixa uma boa pessoa, de quem vou lembrar com muito carinho. Meus pêsames para a família e amigos dele”.
Lamento profundamente la muerte del ex presidente Carlos Saúl Menem. Nos deja ante todo una buena persona, a quien recordaré con mucho afecto. Mis condolencias a sus familiares y amigos.
— Mauricio Macri (@mauriciomacri) February 14, 2021
Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro tomou conhecimento “com pesar, do falecimento de Carlos Saúl Menem” e que “transmite ao governo e ao povo da Argentina e aos familiares do ex-presidente Menem as suas profundas condolências”.
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Vai tarde. Um neoliberal que como tantos trouxe o desmonte e a quebradeira generalizada. Para os misticistas, bom, chegou a hora do acerto de contas…