A Operação Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8) por autorização do ministro do Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apura uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção no poder do então presidente Jair Bolsonaro.
Veja a decisão de Alexandre de Moraes
Na decisão, o ministro do STF determina a busca e apreensão de “armas, munições, computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, bem como de quaisquer outros materiais relacionados aos fatos aqui descritos, nos endereços fornecidos pela Polícia Federal em relação aos investigados. Entre eles, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os policiais federais foram até a casa dele, em Angra dos Reis, e apreenderam o celular de um de seus assessores, Tercio Arnaud Tomaz. A medida judicial também previa a apreensão do passaporte do ex-presidente. Como o documento não estava na residência, os agentes deram 24 horas para que ele o entregue.
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De acordo com a decisão do ministro, a presente representação da Polícia Federal aborda, especificamente, “fatos relacionados ao eixo de atuação “tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito”. Os núcleos do grupo, de acordo com a investigação, “voltavam a disseminar a narrativa de ocorrência de fraude nas eleições presidenciais, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e, eventualmente, legitimar uma intervenção das Forças Armadas, com abolição violenta do Estado Democrático de Direito, em dinâmica de verdadeira milícia digital”.
O grupo, segundo as investigações, dividia-se em seis núcleos. Veja os alvos da Operação Tempus Veritatis
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