Nesta quinta-feira (2), o Ministério Público do Rio de Janeiro intimou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sua esposa a prestarem depoimento na ação que investiga possíveis vazamentos de informação da Polícia Federal na Operação Furna da Onça, realizada em 2018.
A operação apura a prática de rachadinha em gabinetes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Pelo fato de Flávio ter foro especial, a intimação deve ser encaminhada à Procuradoria-Geral da República. Na convocação, o MP sugere que as oitivas seja realizadas nos dias 6 ou 7 de julho. A defesa do senador reagiu à intimação.
> Carlos Bolsonaro perde foro privilegiado e terá ações julgadas em primeira instância
“Causa espanto à Defesa que o Grupo de atuação especializada de combate à corrupção (GAECC) insista em colher depoimento dos investigados. O próprio Gaocrim, que atua na segunda instância e ao qual cabe agora a investigação, interpôs Reclamação perante o STF tão logo tomou conhecimento do resultado do HC que retirou o foro da primeira instância”.
Leia também
Também nesta quinta, o MPF pediu a quebra do sigilo telefônico e de e-mails de assessores do senador e ex-deputado estadual. A esse pedido, Flávio reagiu em suas redes sociais.
“Realmente, eu devo ser muito gostoso… ainda nem fui ouvido e o cara já pediu a quebra de sigilo do meu advogado…Isso devido a uma fofoca do meu suplente de senador Paulo Marinho, também conhecido como tiazinha do pulôver, de que eu teria recebido uma informação sigilosa. Um vazamento já negado, inclusive, pelo desembargador do TRF-2 responsável pelo caso. Já o celular do advogado do Adelio, NADA!!!!”, escreveu.
Deixe um comentário