O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai apurar a conduta do desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Eduardo Siqueira. Leia a íntegra da ação. O desembargador terá que responder em até 15 dias.
Ele caminhou sem máscara em uma praia na cidade de Santos (SP) e foi autuado por um guarda municipal. Siqueira se recusou a receber a multa e a rasgou. A situação foi registrada em vídeo obtido pelo G1.
Aqui, o início da abordagem, em que o guarda municipal diz, sim, por favor, e o senhor que se identifica como desembargador Eduardo Siqueira afirma que vai amassar a multa e jogar na cara dele. Se alguém conseguir identificar o guarda também, parece que o sobrenome é Milagres. pic.twitter.com/VI7pjcUv23
— gente de mal (@gentedemal) July 18, 2020
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O uso do equipamento de proteção individual é obrigatório nos espaços públicos da cidade e o descumprimento da regra acarreta em uma multa de R$ 100,00. No vídeo, Siqueira constrange o guarda e diz que vai ligar para o secretário municipal de Segurança Pública, Sérgio Del Bel.
A prefeitura de Santos divulgou nota sobre o assunto e disse que é “veementemente contra qualquer abuso de poder” e “repudia o ato de desrespeito cometido contra os guardas municipais de Santos no caso que se tornou público após a circulação de alguns vídeos em redes sociais”.
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A administração municipal também afirmou que “o secretário de Segurança de Santos, Sérgio Del Bel, deu total apoio à equipe que fez a abordagem e a multa foi lavrada na tarde deste sábado (18)”.
“O homem também foi multado em R$ 150,00 por jogar lixo no chão, de acordo com a Lei Cidade Sem Lixo, que proíbe o lançamento de resíduos de qualquer natureza nas praias, além de passeios, jardins, logradouros, canais e terrenos”, explica a nota da prefeitura.
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Vamos aguardar a posição do CNJ, ver se realmente o conselho de ética funciona…
Um desembargador é um juiz promovido. Um juiz é um advogado que passou num concurso. Quem representa os advogados é a OAB. E aí, Conselho de Ética da Dona OAB? E aí, Felipe Santa Cruz?
Há15 dias atrás presenciamos esse tipo de arrogância no Rio, e o Brasil inteiro (eu inclusive) e todos os órgãos públicos, organizações socias, etc., aplaudimos a demissão da agressora de seu emprego na Taesa.
O mínimo que o Brasil inteiro e todos os órgãos públicos, organizações sociais, etc., esperam do CNJ nesse caso, é a EXONERAÇÃO desse péssimo “cidadão” (sujeitinho), sem direito a quaisquer benefícios/benevolências. Nada de “aposentadoria compulsória”, ou seja lá o que for.
Empregado da Ju$ti$$a ser demitido? Duvido!
“Vai que cola.”
Vai ser promovido a Corregedor…..kkkkkkkk
Bem provável!
Nesse Brasil, ainda de “me4r4da”, tudo pode acontecer. O TCU não deu, por “unanimidade” o aval para o ladrão do Zé Dirceu receber R$ 9,6 mil de aposentadoria?