O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (11) que a variante ômicron já é prevalente no Brasil. Mas, segundo ele, a expectativa do governo é de que o número de mortes ocasionados pelo novo coronavírus permaneça baixo pela vacinação.
“Infelizmente, ela [ômicron] já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo o aumento de casos. E como em outros países que tem uma campanha forte como a nossa [de vacinação], a nossa expectativa é que não tenha um impacto em hospitalização e em óbitos”, disse.
O primeiro caso da nova mutação do vírus foi identificado no Brasil em 30 de novembro de 2021. Atualmente, a ômicron é responsável por pelo menos 90% dos casos. A primeira morte foi registrada em 6 de janeiro, em Goiás.
Em uma crítica velada, o ministro ironizou o passaporte de vacina exigido nos aeroportos e afirmou que “tentou-se impedir que a variante entrasse pelo aeroporto, mas ela entra”.
Vacinação de crianças
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Marcelo Queiroga também afirmou que o Brasil será líder no ranking de vacinação de crianças. De acordo com o ministro, o sistema de vacinação do país irá superar outros lugares. Ele afirma que os imunizantes serão “prontamente” distribuídos aos estados quando desembarcarem no Brasil. A previsão é de que o primeiro lote chegue nesta quinta-feira (13).
Na última segunda-feira (10), o ministro anunciou a antecipação da entrega de 600 mil doses de vacinas infantis contra a covid-19 pela farmacêutica Pfizer. Queiroga informou que está prevista a distribuição de 4,3 milhões de doses do imunizante para crianças de cinco a 11 anos ainda neste mês.
Segundo a Pasta, já foram encomendadas mais de 20 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer para o primeiro trimestre deste ano. Estão previstas as entregas de 7,2 milhões de doses em fevereiro e 8,4 milhões em março. A imunização para o público infantil deve começar na segunda quinzena deste mês.
Sobre a possibilidade do uso da vacina CoronaVac para crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, o chefe da pasta disse que depende da aprovação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Todas as vacinas aprovadas pela Anvisa podem ser consideradas para o plano de vacinação nacional contra a covid-19”, garantiu o ministro.
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